Um dos artigos mais lidos do blog na coluna Fazendo História foi o que relatou “A noite do Pêra-manca”. Em breve palavras, o ano era 2014, e o então vice-governador João Lyra Neto articulava entre os socialistas para ser o nome da sucessão. No auge de um determinado jantar com socialistas de alto escalão, um amigo de João Lyra enviou à mesa um tradicional vinho Pêra-manca. Sem pensar duas vezes, Lyra sugeriu que guardasse o vinho para abrir na noite que Eduardo Campos anunciasse seu candidato, e escolheram Paulo Câmara como guardião da garrafa. No dia 20 de fevereiro, Eduardo lança Paulo, que cumpriu a promessa abrindo o vinho em sua casa naquela noite.
Como a política é dinâmica e por muitas vezes os ciclos se cruzam, oito anos depois, por destino Paulo Câmara – o escolhido daquele ano – terá que fazer a sucessão do Governo do Estado com Raquel Lyra, filha de João Lyra, que anos atrás não tinha motivo pra festejar. Enfim, o Pêra-manca será desfrutado por Lyra pela vitória maiúscula da filha. (Blog do Elielson)
