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Um novo Brasil, um novo Nordeste. Por Antônio Campos

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Antônio Campos, presidente da Fundação Joaquim Nabuco

O Governo Federal tem adotado importantes medidas em favor do Nordeste. Encontra-se no Congresso Nacional para discussão e votação o Novo Plano para Sudene, denominado Plano Regional de Desenvolvimento do Nordeste, com seis eixos principais. Foram liberados para estados e municípios relevantes recursos da partilha do pré-sal. Cerca da metade dos recursos aplicados pelo Ministerio do Desenvolvimento Regional foi para a Região. Expressivos montantes foram direcionados para recursos hídricos, inclusive para a Adutora do Agreste, em Pernambuco. Está sendo revogada a tentativa de taxar a energia solar.

O Presidente Bolsonaro fez o 13º do Bolsa Família e liberou recursos do FGTS para ativar a economia. Só em Pernambuco mais de R$ 1 bilhão do Fundo foram injetados na economia. O Enem 2019, sob coordenação do Ministério da Educação, foi o melhor exame de todos os tempos, sem fraudes e com a maior participação da história. O MEC lançou o Enem Digital com versão piloto já neste ano. A Fundaj/MEC está nacionalizando o Projeto Alumiar, tornando o cinema acessível a todos. A economia dá claros sinais de retomada do crescimento, ante a firmeza do Banco Central e a política de regras claras e de austeridade fiscal do ministro Paulo Guedes, sob o comando do Presidente Bolsonaro, apesar das turbulências do ambiente externo, acentuadas no início do ano.

A convite do novo superintendente da Sudene, Douglas Cintra, a direção da Fundaj estará no dia 13 deste mês fazendo uma visita protocolar aquela importante instituição. A meta é ampliar as parcerias em 2020, se estendendo além do convênio para realização de dois cursos semipresenciais, cujos conteúdos versam sobre implementação e avaliação de políticas públicas, com análise regional, realizados em 2019.

Não é uma visita qualquer, mas de grande simbolismo. Nos 60 anos da Sudene e no ano do centenário de Celso Furtado estamos nos aproximando mais ainda dessa superintendência de desenvolvimento do Nordeste, propondo uma agenda com sinergia, cada uma das instituições dentro das suas atribuições.

Entre outras parcerias, estamos propondo a criação de um núcleo de Geodesastre, para monitoramento de desastres ambientais, nucleado na Fundaj. Neste ano a Fundaj lançará o Projeto Fundaj Verde e, entre outras iniciativas, utilizará energia solar e dará início a um projeto ambiental interno da instituição, com coleta seletiva, eficiência energética e de uso da água. No bojo dessas iniciativas relacionadas ao meio ambiente, a Fundação solicitou à Prefeitura do Recife que a área do Campus da Fundaj Casa Forte e seu entorno sejam tidas como área de patrimônio histórico cultural do Poço da Panela, pedido esse em sinergia com o momento atual, quando está sendo discutida a revisão da Lei de uso e ocupação do solo em Recife.

Defenderemos a importância da economia criativa e da educação como um eixo matriz no desenvolvimento do Nordeste. A importância do turismo para a Região. Convidaremos a Sudene para participar de um seminário Nordeste e China, com data marcada, a princípio, para o dia 30 de março, na Fundaj, mostrando as sinergias econômicas, culturais, entre a China e o Nordeste. Foi o mestre Gilberto Freyre que viu os traços orientais no nascedouro do Brasil, que sistematizou em sua obra China Tropical. Entre outras iniciativas, haverá uma exposição: “Orientes e o Brasil, antevisões e atualidades no pensamento de Gilberto Freyre”.

O Brasil, em 2020, abre mais ainda uma nova página. E o Nordeste mostrará seu grande potencial nesse contexto. A Fundaj e a Sudene, órgãos do Governo Federal, serão incansáveis nesse desafio, de trazer mais desenvolvimento para a Região, promovendo, assim, a redução da desigualdade regional e social.

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