Candidato a prefeito de São Paulo e “sensação” na campanha, Pablo Marçal (PRTB) foi peça-chave nas presidenciais de 2022. Logo no início da campanha, pesquisa Datafolha de 18 de agosto atribuía a Marçal 1% das intenções de voto. Cerca de duas semanas depois, sua candidatura presidencial seria barrada pelo ministro Ricardo Lewandowski. Lula foi eleito com vantagem de apenas 1,8% dos votos válidos. Com sua capacidade de fazer confusão e conquistar votos, há quem acredite que a candidatura de Marçal, mantida, mudaria o curso da eleição de 2022.
A decisão de Lewandowski, referendada depois pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE), feriu de morte a candidatura de Pablo Marçal.
A candidatura ficou inviável porque foi devolvido a Eurípedes Júnior o comando do Pros, do qual estava afastado por denúncias de corrupção.
Após reassumir o Pros, Eurípedes Júnior cancelou a candidatura de Marçal e, para alegria dos petista, declarou apoio a Lula.
Hoje no Solidariedade, após fusão do Pros, Eurípedes foi preso em junho pela PF na Operação Fundo do Poço, acusado de furtar R$36 milhões. (Diário do Poder)