A realidade mostra que as melhorias no trânsito da cidade não acompanham a demanda da frota, que é uma das maiores do Sertão pernambucano.
Por Roberto Gonçalves / Foto: blog do Roberto
As ruas de Araripina, maior cidade do Sertão Araripeano, com quase 100 mil habitantes, estão saturadas de veículos. O trânsito, nos horários de pico, tira a paciência de muitos motoristas, ficando cada dia mais difícil circular pelo Centro da cidade nas primeiras horas da manhã, início e fim da tarde.
De acordo com informações do coordenador da 23ª Ciretran, Bruno Oliveira, o número de veículos emplacados quase triplicou nos últimos dez anos Araripina. O município conta com 30 mil veículos (incluindo motocicletas). Essa frota é maior do que quase todas as outras frotas das cidades da região juntas.
A realidade mostra que as melhorias no trânsito não acompanham a demanda da frota. O resultado não poderia ser outro: trânsito lento, congestionamento e estresse para os motoristas, motociclistas e pedestres.
A reportagem do Blog flagrou no início da tarde desta sexta-feira (02), alguns dos principais trechos onde ocorrem engarrafamentos na área central de Araripina. Na Avenida Antonio de Barros Muniz, próximo as Lojas Americanas, Rua José Barreto de Souza Sombra, Rua Santana na subida para o bairro Alto da Boa Vista, o maior da cidade e na José Barreto de Alencar. Nessas vias o trânsito literalmente dá um nó em horário de pico.
O pior de tudo isso, é que em nenhum local da cidade se vê um guarda de trânsito ou até mesmo um orientador. A nova gestão assim que assumiu a prefeitura, extinguiu a Autarquia de Trânsito e Transporte – ATTA e informou que já providenciou estudos, que estão sendo feitos por especialistas na área, para que em breve resolva o problema. O secretário de Infraestrutura, Humberto Belmiro, informou que num breve espaço de tempo, irá atacar também esse problema. Ele disse ainda que está trabalhando nos projetos pra deixar algumas avenidas e ruas em sistema de binário. Para nós, simples cidadãos, que passamos cinco meses trabalhando só para impostos, resta-nos apenas esperar.