Sobre gestão como Ministro da Educação, Mendonça Filho não se deu nota, mas diz que foi aprovado
Rádio Jornal / Foto: André Nery/Divulgação
Prestes a deixar o cargo de ministro da Educação, Mendonça Filho (DEM) esteve na Rádio Jornal para conversar com Geraldo Freire, no debate do Super Manhã, nesta segunda-feira (27). Após 23 meses de gestão, o ministro acredita que seu perfil político contribuiu para o ministério, tradicionalmente técnico. Mendonça ainda garantiu que, antes de finalizar o mandato no dia 5 de abril, vai entregar o projeto da base nacional curricular. Ele não entregou quais são os planos políticos para as próximas eleições, mas, sobre uma possível candidatura ao Governo de Pernambuco, disparou: “Tô no jogo”.
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“Assumi o compromisso de concluir essa discussão. Todos os municípios do Brasil terão os mesmo parâmetros. A base diz o que o aluno em Piracicada deve ter, assim como e o de Pesqueira. Havia uma diferença muito grande entre os currículos estabelecidos nos objetivos. Nós vamos consagrar uma base que exige o mesmo padrão de ensino para alunos de todo Brasil”, disse.
O ministro acredita que sua trajetória política foi fundamental para os números positivos da gestão. “Político tem boa leitura das oportunidades e sabe tirar do papel. O tecnocrata tem boa ideias, mas nem sempre encontra a viabilidade para elas. O Ministério da Educação sempre foi um espaço com perfil técnico, um pessoal com tradição mais forte na área. Eu não tive perfil acadêmico, mas, modéstia à parte, sempre fui bom gestor”. Pautas como a da reforma do ensino médio só saíram por causa de uma figura como a dele, diz. Antes, avalia, o assunto era sequer debatido.
Eleições
Senado e Governo do Estado, comentou Mendonça Filho, são as possibilidades para ele nos próximos meses. “Não tem nada decidido, mas vou me dedicar aos debates políticos. Pernambuco precisa caminhar para a mudança. É preciso se criar alternativa. As pessoa querem um projeto novo. Como vou me colocar diante dele será discutido. Não me imponho como candidato, mas também não me excluo”.