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Temer vai oferecer R$ 10 bilhões a prefeitos para segurança

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Segundo Raul Jungmann, dos R$ 42 bilhões anunciados na semana passada, R$ 10 bilhões serão oferecidos às prefeituras na forma de empréstimo

Estadão / Foto: reprodução

Na próxima quarta-feira, o presidente Michel Temer e o ministro Raul Jungmann (Segurança Pública) farão reunião com prefeitos de capitais para discutir ações integradas na segurança pública. Segundo Jungmann, dos R$ 42 bilhões anunciados na semana passada, R$ 10 bilhões serão oferecidos às prefeituras na forma de empréstimo.
Na semana passada, Temer e Jungmann reuniram os governadores com o mesmo objetivo. No encontro, o governo anunciou a criação de uma linha de crédito para investimentos em segurança no valor de R$ 42 bilhões. “Deste total, vamos oferecer R$ 10 bilhões aos prefeitos para investimentos em ações de combate à violência em suas cidades”, afirmou Jungmann.

“Será talvez a primeira reunião no país reunindo um presidente e prefeitos para discutir especificamente ações na segurança pública”, disse Jungmann, que amanhã estará reunido com os comandantes de Polícias Militares de todo o país em São Paulo.
Na saída da reunião, na semana passada, governadores pediram mais verbas ao Palácio do Planalto. Eles queriam, inicialmente, a oferta de dinheiro do orçamento da União para destinar a programas de segurança pública, mas o governo decidiu criar a linha de financiamento porque, neste momento, as verbas federais já estão alocadas para outras áreas e as despesas já bateram no teto dos gastos públicos.

A equipe de Temer destacou que, no momento, apenas por meio da linha de crédito seria possível destinar verbas num valor que atendesse a todos. Mesmo assim, o presidente prometeu fazer remanejamentos e destinar uma parcela, ainda definida, de verbas do orçamento para estados e municípios utilizarem no combate à violência.
Desde a segunda quinzena de fevereiro, o presidente Temer passou a focar a agenda principalmente em segurança pública. A estratégia, na avaliação de assessores palacianos, funcionou e tirou o governo da defensiva em que se encontrava, já que não conseguiu os votos necessários para aprovar a reforma da Previdência Social.

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