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Temer ironiza críticas ao governo: ‘Tem um ‘Fica Temer’ correndo pela rede’

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Presidente citou manifestações feitas por internautas na web

  • Por Jovem Pan

O presidente Michel Temer (MDB) ministrou uma palestra na Associação Comercial do Paraná nesta terça-feira (16) em que falou, entre diversos outros assuntos, sobre a aprovação da reforma da Previdência. Em outro momento mais descontraído do evento, o emedebista ainda minimizou os movimentos de “Fora Temer” realizados no país desde que tomou posse e disparou uma ironia.

“Depois dos quatro ou cinco meses inaugurais não tivemos problemas no país. Não tinha movimento de rua. Tinha, claro, de vez em quando, cinco, seis, dez ou quarenta [pessoas] que se reúnem e dizem ‘Fora Temer’. Mas isso faz parte da democracia. Ouço aquilo e digo que coisa boa, tem gente se manifestando”, disse. “Se bem que agora tem um ‘Fica Temer’ correndo pela rede”, acrescentou.

A declaração faz referência a uma série de brincadeiras feitas por internautas nas redes sociais oficiais do presidente. Nos últimos dias, seu perfil no Facebook passou por uma reviravolta: ao invés das críticas e das usuais hashtags #ForaTemer, os seguidores do chefe de Estado começaram a subir a tag #FicaTemer e a fazer comentários carinhosos sobre ele em algumas fotos – em sinal de clara reprovação à disputa pelo segundo turno das eleições.

Reforma da Previdência

De acordo com Temer, alguns de seus planos não foram colocados em prática devido a uma “trama” organizada para impedi-lo de completar as reformas. Isso não tira, porém, sua esperança de aprovar, ainda em 2018, a reforma da Previdência, bem como algumas medidas de simplificação tributária.

“Faltaram as reformas da Previdência e a tributária. São duas reformas que eu completaria se não fosse uma trama montada lá atrás para me impedir de levar a reforma da Previdência. Naquele período, tínhamos os votos contados para aprovar a da Previdência, mas houve uma trama que impediu exatamente por conta dos privilégios”, disse.

“Teremos dois meses e pouco para realizá-la [Previdência], mas isso dependerá da vontade do presidente a ser eleito. Quem sabe consigamos fazê-la ainda neste ano. E quem sabe consigamos fazer ainda este ano uma simplificação tributária, além de realizar a reforma previdenciária. Seria um fecho, como costumo dizer, de um governo reformista, que trouxe o país para o século 21. Reconheço que não será fácil, mas seria uma coisa extraordinária”.

*Com informações da Agência Brasil

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