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Suspeita de rachadinha na Compesa

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Foto: reprodução

Por Magno Martins

O capital humano é um dos pilares que confere diferenciais e eleva a competitividade de qualquer organização, sendo as pessoas com seus conhecimentos, habilidades e experiências um dos principais meios de gerar receita em uma empresa.

Na contramão dos princípios básicos da administração pública e privada, a desastrosa gestão de Manuela Marinho, à frente da Compesa desde 2019, conseguiu desestruturar toda a área de recursos humanos da estatal, reduzindo a uma simples coordenação toda a área de pessoal responsável pela administração e capacitação de mais sete mil funcionários próprios e terceirizados.

O resultado não poderia ser outro: um desastre em proporções inimagináveis, com prejuízos financeiros irreparáveis. Dentre alguns dos problemas revelados por fontes internas da Compesa ao Blog, está o cadastro, na folha de pessoal próprio e concursado, de pessoas sem nenhum vínculo e que não trabalham na empresa.

Segundo o blog apurou, supostos funcionários fantasmas foram incluídos na folha salarial mensal da estatal. Tão logo os salários são depositados devolvem parte do valor para as pessoas que estão envolvidas na operação fraudulenta. Essa é uma prática que está sendo cometida por vários funcionários da própria empresa, onde não há nenhum tipo de auditoria ou fiscalização.

O mais grave é que a responsabilidade da área está sendo executada por pessoas sem nenhum tipo de conhecimento ou formação na área de recursos humanos. Trata-se de um escândalo sem precedentes na Compesa, diante de todos os outros já divulgados anteriormente por este blog.

A gestão de Manuela Marinho e de seus assessores desempregados contribui para o esfacelamento de uma das principais empresas estatais de saneamento do País e ninguém, nem mesmo o governador Paulo Câmara Lenta fez, até o momento, absolutamente nada para conter essa onda desenfreada de abuso de poder.

Carregada de funcionários indicados por políticos, sem cumprir com a finalidade para que foi criada, a Compesa mata de sede milhões de pernambucanos, que sofrem sem água tratada nas torneiras das suas casas, e agrava a saúde pública com a falta de esgotamento sanitário, causa das inúmeras doenças que afetam, principalmente, as crianças mais pobres.

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