Nem Une nem professores protestaram contra o corte bilionário na Educação.
Por Claudio Humberto / Jornal do Commercio
O corte de quase R$ 70 bilhões (R$ 69,9 bilhões) na Lei Orçamentária da “Pátria Educadora” atingiu em cheio o Ministério da Educação, que perdeu R$ 9,42 bilhões. Esse corte foi maior que o dos ministérios de Cidades e de Saúde. Esse cancelamento de recursos é considerado o mais duro golpe à Educação na nossa História recente, mas entidades ligadas à área educacional nem sequer esboçaram qualquer protesto.
O Congresso havia aprovado um orçamento de R$ 48,81 bilhões, mas com o corte de quase 20%, isso recuou para R$ 39,38 bilhões.
O corte de Dilma nos recursos para Educação não mereceu protesto da União Nacional dos Estudantes (UNE), que é controlada pelo PCdoB.
Sindicatos de professores, em geral controlados pelo PT, não demonstraram incômodo com os cortes de recursos para Educação.