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A Controladoria Geral da União (CGU) realizou uma auditoria em 2019 na qual foram descobertos 248 casos de recebimento indevido do Bolsa Família por servidores do Governo do Distrito Federal.
Em um destes casos, a renda mensal do beneficiário era 54 vezes maior ao limite para os beneficiários do programa social. A família conta com a renda mensal de R$ 27,1 mil por pessoa, enquanto o limite do programa é de R$ 499.
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O Ministério da Cidadania justificou ao G1 que “trabalha em parceria com a CGU para melhorar a gestão de programas sociais, como o Bolsa Família. Todos os casos citados no relatório serão verificados e, havendo indícios de recebimento indevido, serão tomadas as medidas de cobrança para ressarcimento dos recursos ao erário“.
O CGU detectou as incompatibilidades ao cruzar dados das folhas de pagamento do programa, do GDF, do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS), do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) e da Relação Anual de Informações Sociais (Rais).
Informações do G1.
