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Servidor do MPPE é investigado por receber R$ 122 mil de esquema no DETRAN

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Foto: reprodução

O Blog do Jamildo teve acesso, através de fonte sob reserva de sigilo jornalístico, a íntegra das investigações do Ministério Público do Estado de Pernambuco (MPPE) sobre um suposto esquema de desvio milionário de recursos do Detran, na gestão anterior à Raquel Lyra.

Um servidor concursado do MPPE também foi alvo da Operação, deflagrada nesta quarta-feira (1°). O servidor é investigado por supostamente receber R$ 122.686,55 (cento e vinte e dois mil, seiscentos e oitenta e seis reais e cinquenta e cinco centavos) do suposto esquema investigado no Detran.

“Por fim, o Parquet registra que pela análise das fitas de caixa que a pessoa de …., servidor do Ministério Público de Pernambuco, lotado na Central de Recursos Cíveis, foi beneficiário de dois cheques de R$ 40.000,00 (quarenta mil reais) da Gráfica a Única e Gráfica e Editora Canaã, de mais dois cheques de R$ 20.000,00 (vinte mil reais) da Gráfica Unipauta e mais um de R$ 2.686,55 (dois mil, seiscentos e oitenta e seis reais, e cinquenta e cinco centavos) da Gráfica RAC’S, perfazendo o valor total de R$ 122.686,55 (cento e vinte e dois mil, seiscentos e oitenta e seis reais e cinquenta e cinco centavos), durante a execução do contrato do DENTRAN/PE”, informa a decisão da juíza de direito que determinou as prisões na Operação.

“Conclui o Representante que, mais um vez, a ORCRIM utilizou o mesmo ‘modus operandi’ do esquema de lavagem de dinheiro, ou seja os cheques de empresas vinculadas ao núcleo empresarial foram emitidos nominais a empresas de fachada e endossados pelos operadores financeiros para o servidor do Ministério Público, que, por sua vez, os converteu em dinheiro na agência bancária”.

O servidor do MPPE não foi preso na Operação.

Operação Brucia la Terra

O MPPE com o apoio da Polícia Civil do Estado de Pernambuco, deflagrou nesta semana, a operação “Brucia la Terra” que objetiva desmantelar uma organização criminosa que supostamente, segundo o MPPE, deu prejuízos ao DETRAN-PE de mais de R$ 64 milhões.

Estão sendo investigados os supostos crimes de organização criminosa, corrupção ativa, corrupção passiva, lavagem de dinheiro e fraude à licitação.

Apenas uma das empresas sob investigação recebeu do DETRAN, no período de março de 2016 a maio de 2020, mais de R$ 96 milhões, informa o MPPE.

As fraudes em processos licitatórios envolveram uma intrincada rede de pessoas físicas e jurídicas, algumas de fachada, resultando em sobrepreços de até 2.425% em alguns itens licitados, segundo nota oficial do MPPE.

Foram cumpridos 5 mandados de prisão e 5 pessoas estão proibidas de sair do país.

A atual Diretoria do Detran não está sendo alvo de quaisquer investigações e contribuiu para o efetivo cumprimento das ordens judiciais, segundo o MPPE.

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