O ex-governador do Rio de Janeiro, em acordo de delação premiada, aponta mais um suposto esquema de corrupção comandado pelo ex-presidente
O ex-governador do Rio de Janeiro, Sérgio Cabral, em acordo de delação premiada com a Polícia Federal de Curitiba, afirmou ter recebido, em 2008, um pedido do ex-presidente condenado por corrupção e lavagem de dinheiro, Luiz Inácio Lula da Silva, para favorecer uma empresa de seu filho, conhecido como Lulinha, em um contrato com a secretaria de Educação do Rio de Janeiro.
Segundo Cabral, o pedido de Lula resultou em um repasse de R$ 30 milhões para a empresa de Lulinha e de seus sócios.
A Crusoé demonstrou que a Polícia Federal queria que Sérgio Cabral se explicasse sobre os R$ 132 milhões repassados pela Oi às empresas de Lulinha e seus sócios. A Operação Mapa da Mina apurou e-mails que mostravam a relação entre Cabral, Lulinha e seus sócios.
No período em que Cabral era governador do Rio de Janeiro, a secretaria estadual de Educação contratou uma empresa do grupo Oi para desenvolver um projeto na secretaria de Educação contra a evasão escolar. Parte do contrato foi passado para a Gol Mobile, uma das empresas ligadas a Lulinha e Jonas Suassuna, seu sócio.
