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Secretário de Saúde de PE diz que crise econômica é empecilho para concluir projetos

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“Hoje as UPAs atendem 50 a 60% da demanda que deveria ser feita nos postos de atendimento ”, afirmou José Iran Costa.

Da Rádio Jornal

Nesta sexta-feira (17), o secretário Estadual de Saúde, José Iran Costa, participou do programa Audiência Marcada com Ednaldo Santos e participação do repórter de política do Jornal do Commercio, Ed Ruas.

Ednaldo Santos iniciou a entrevista apresentando uma fala do governador Paulo Câmara, que afirma que a saúde é “prioridade um”. E que, entre as propostas de governo apresentadas, havia projetos para ampliação estrutural e perspectiva de construção de novos Hospitais e UPAs. Após o primeiro semestre, o secretário falou sobre possível mudança de planos diante da crise enfrentada por todos os estados. 

No primeiro semestre desse ano, a crise foi verificada como empecilho para tocar os projetos. De acordo com Iran Costa, mesmo com a crise, os projetos seguem, mas com  novas datas. “Na conjuntura atual, o projeto é melhorar a qualidade das estruturas que já existem, fazendo manutenções”, afirmou o secretário.

Sobre a humanização do atendimento na saúde, Costa falou sobre o Programa Nacional de Humanização, lançado pelo Ministério da Saúde. O programa possui um conjunto de ações que precisam ser implantadas para melhorar o acesso para o paciente ser melhor atendido e visa redução do tempo de espera do atendimento, além de ações para melhorar o atendimento ao cuidador. 

O secretário citou que houve um aumento na quantidade de Unidades de Pronto Atendimento (UPA), dando perspectiva de melhoria. E mencionou que o governo precisa evoluir no atendimento primário nos municípios. “O estado tem que ser participativo, mas a atenção primaria poderia resolver 75% dos problemas, não sendo necessário encaminhar ao serviço especializado (…) expandir o atendimento básico, primário, próximo a casa do paciente, que seja prático e resolutivo”, concluiu.

De acordo com Iran Costa, a UPA não foi desenvolvida para atendimentos de atenção primária. “Hoje as UPAs atendem 50 a 60% da demanda que deveria ser feita nos postos de atendimento. Quando os pacientes chegam nas UPAs é feita uma classificação de risco, em quatro níveis de atendimento. Claramente é dada prioridade aos pacientes que tem maior gravidade. Os pacientes com  menor gravidade acabam não tendo resolução na UPA porque ela não tem essa função”, afirmou o secretário.

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