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Se quiserem me derrubem, desafia Temer

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Temer demonstrou ainda que tem o PSDB como refém. Questionado sobre até quando dura o apoio dos tucanos, ele não titubeou: “Até 31/12 de 2018.”

Folha de São Paulo / Foto: reprodução

Gravado por Joesley Batista avalizando o pagamento pelo silêncio de Eduardo Cunha, Michel Temer nega o óbvio: que a crise se instalou em seu governo.

Em entrevista a Fabio Zanini, Daniela Lima e Marina Dias na Folha de S.Paulo, o peemedebista, rejeitado por 92% dos brasileiros, desafia a população e diz que não sai do cargo.

“Agora, mantenho a serenidade, especialmente na medida em que eu disse: eu não vou renunciar. Se quiserem, me derrubem, porque, se eu renuncio, é uma declaração de culpa.”

Temer disse que desconhecia que o empresário Joesley Batista estivesse sendo investigado.

Apesar das várias décadas de articulação política, ele diz que agiu com ingenuidade ao receber Joesley na residência oficial, tarde da noite, e sem registro público da agenda, como manda a lei.

“Ingenuidade. Fui ingênuo ao receber uma pessoa naquele momento.”

Temer demonstrou ainda que tem o PSDB como refém. Questionado sobre até quando dura o apoio dos tucanos, ele não titubeou: “Até 31/12 de 2018.”

Sobre Rodrigo Rocha Loures, flagrado recebendo uma mala de R$ 500 mil em nome dele, Temer avaliou que ele é de “boa índole”

“Ele é um homem, coitado, ele é de boa índole, de muito boa índole. Eu o conheci como deputado, depois foi para o meu gabinete na Vice-Presidência, depois me acompanhou na Presidência, mas um homem de muito boa índole.”

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