“Ela (Dilma) não tem formação para um gesto de grandeza como a renúncia”, disse o senador.
Por Inaldo Sampaio
Não se espere da presidente Dilma o dia do “não fico”, disse ontem à “Folha de Pernambuco” o ex-ministro Gustavo Krause ao avaliar a sucessão de crises em que o país está mergulhado. Já em entrevista à “IstoÉ” que está nas bancas, o deputado Jarbas Vasconcelos diz a mesma coisa com outras palavras.
“Ela (Dilma) não tem formação para um gesto de grandeza como a renúncia, mas acredito que, embora difícil, isso possa acontecer”. E diz adiante que se Dilma não renunciar, o “impeachment” será inevitável.
O ex-presidente FHC, por sua vez, que defendeu em seu “facebook” a renúncia da presidente e depois disse que foi mal interpretado, clarificou ontem sua posição em artigo que escreveu para o jornal “O Estado de São Paulo”. Defendeu a renúncia “como a solução mais simples e menos custosa para sairmos do impasse”. Mas não a considera a saída mais provável, “dada a personalidade de quem teria de fazer o gesto de grandeza”.
