Só estudantes com comorbidades podem faltar; sindicalistas criticam, claro
O governo de São Paulo vai anunciar na tarde desta quarta-feira, 13, a volta às aulas obrigatória para todos os alunos da rede pública e privada do Estado a partir da próxima segunda-feira, 18. Em relação à rede municipal, os prefeitos poderão determinar, ou não, o retorno obrigatório.
Atualmente, a presença dos estudantes nas salas de aula é facultativa. A partir da semana que vem, estudantes só poderão deixar de frequentar as escolas mediante apresentação de justificativa médica.
Na rede pública, são cerca de 3,5 milhões de alunos distribuídos em mais de 5,4 mil escolas em todo o estado.
Segundo a secretaria, o distanciamento entre as carteiras será incialmente mantido, mas deixará de ser exigido a partir do dia 3 de novembro.
As aulas presenciais foram retomadas no Estado em fevereiro de 2021 com 35% da capacidade total. Em março, com aumento exponencial de casos e mortes pela Covid-19, a fase emergencial foi decretada e as aulas presenciais foram novamente suspensas. Escolas ficaram abertas apenas para oferta de merenda e distribuição de materiais.
As atividades escolares presenciais foram retomadas em abril, com capacidade limitada e a presença facultativa. Desde lá, as escolas não deixaram de ser autorizadas a funcionar pelo governo do Estado. Em agosto, as instituições de ensino puderam receber 100% dos alunos, desde que mantidas as medidas de distanciamento entre os estudantes, professores e funcionários.
Para o Sindicato dos Professores do Ensino Oficial do Estado de São Paulo (Apeoesp), a medida desnecessária, descabida e perigosa.
Na avalição da Apeopesp, as escolas não têm condições de cumprir os protocolos de segurança contra a Covid e alega ainda que em diversas instituições não há funcionários de limpeza para garantir a higienização das unidades.
