O deputado Romero Albuquerque (PP), autor do movimento para a instauração da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) sobre o Caso Beatriz, rebateu as acusações e críticas da colega na Assembleia Legislativa de Pernambuco (Alepe), Dulci Amorim (PT). Ele garantiu já ter as assinaturas suficientes para dar entrada na tão aguardada CPI, que buscará respostas ainda obscuras para a elucidação do bárbaro crime que ceifou a vida da menina Beatriz Angélica Mota, em um colégio particular de Petrolina em 10 de dezembro de 2015.
A este colunista, o parlamentar afirmou que em momento nenhum agiu de maneira irresponsável na condução do movimento para a abertura da CPI, e que não é justa a acusação feita por sua colega Dulci Amorim, quando esta disse essa semana na Alepe que ele (Romero) estava blefando sobre a lista e quantidade de assinaturas, influenciando a população a pressioná-la e até acusá-la de não colaborar com a CPI.
Romero voltou a ressaltar que, de fato, a única assinatura que estava faltando para dar entrada na CPI era a assinatura de Dulci. E que, mesmo com atraso, agora a lista tem a quantidade de assinaturas necessárias para protocolar e seguir com os trâmites para a abertura da CPI na Alepe.
Ainda de acordo com o parlamentar, “outro ponto importante a citar é que, dentre os convocados para prestar esclarecimentos nessa CPI, iremos convocar também a deputada Gleide Ângelo (PSB) para esclarecer o porquê de ter se mantido distante desse processo de CPI, se a deputada estava envolvida todo esse tempo nesse caso. A gente tem que esclarecer a motivação de atitudes como essa”, destacou.
A CPI passa agora pelo trâmite tradicional. O deputado reuniu as 17 assinaturas de forma virtual, por conta da pandemia. Com as 17 assinaturas a Alepe vai agora conferindo deputado por deputado, para ver se não houve nenhum nome colocado sem autorização. Esse é o primeiro passo para a implantação da CPI do Caso Beatriz, que pode ser instaurada já na próxima segunda-feira (14). É aguardar.