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Roberto Andrade: Se você tem um problema psicológico, ansiedade, depressão, vai onde? Na igreja

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Desapontado, o empresário araripinense disse na Arari FM que os ministros do STF não estão preocupados com o sofrimento do povo, por isso dizem o que é, ou não é essencial

Por Cidinha Medrado para o Blog

Na última quarta-feira, 7 de abril, os ministros do Supremo Tribunal Federal sentenciaram que estados e municípios podem decidir sobre cultos e missas presenciais, de acordo com normas preventivas locais contra o coronavírus. Isso aconteceu após, o ministro Kassio Nunes Marques, na véspera da Páscoa, liberar a realização de missas e cultos religiosos em todo o Brasil. A decisão foi publicada no sábado (3), após o governador de São Paulo, João Dória, determinar a proibição no estado.

O relator, ministro Gilmar Mendes, rejeitou o pedido e na segunda-feira (5) recusou a liminar de Kassio, mantendo a proibição de Dória, com a justificativa de que o plenário da Corte já tinha dado poder a prefeitos e governadores para aprovarem ou não, por meio de decreto, sobre os eventos religiosos.

A decisão do STF chamou a atenção do empresário araripinense Roberto Andrade. Desapontado, ele disse na Arari FM que os ministros não estão preocupados com o sofrimento do povo, com situações financeiras e psicológicas, por isso dizem o que é, ou não é essencial para a população.

“Tudo é essencial, principalmente a parte religiosa, essa é minha opinião, porque a pessoa já sofre pelos entes queridos que perderam a vida e pelas pessoas que estão internadas. Se você tem um problema psicológico, ansiedade, depressão, vai onde? Na igreja. Para renovar suas forças e pedir a Deus coragem para trabalhar durante o dia e sustentar sua família. É na igreja que a gente busca forças e concilia com as famílias, é em Deus que é dono de tudo e também de nossas vidas”, enfatizou o comerciante.

Para Roberto, a fragilidade humana vem de atitudes políticas, e corta a liberdade das pessoas, pois a igreja é o que prepara a mente para suportar as dificuldades diárias, ele disse que tem visto muita gente com baixo-astral, porque as normas preventivas adotadas por governantes não suprem as necessidades do povo.

“Se continuar nesta forma, ele dizem fiquem em casa ou então fecham comércios e deixam abertos somente aqueles que geram mais impostos. Vai chegar o momento que a ‘corda vai torar’, e eles vão ficar sem receber”, previu Roberto.

O comerciante considera que os governantes deveriam iniciar formas de mobilizações passivas para que a situação seja resolvida. Ele disse que o STF tem impedido as mudanças necessárias para melhorar a situação popular, que os ministros não têm sintonia com a situação externa e geram polêmicas pelo país. Ouça a entrevista na íntegra:

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