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Restrição em restaurantes é um constrangimento desnecessário aos não vacinados em PE

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Coluna do Diego Lagedo / Pernambuco em Pauta

Diferentemente do Apartheid, que segregou a população da África do Sul entre brancos e negros durante cinco décadas, as novas restrições em Pernambuco dividem a população entre os vacinados e os não vacinas, que se tornaram os novos párias da sociedade, ou os dálites do Brasil.

O Governo de Pernambuco anunciou que serão exigidos passaporte vacinal com esquema completo para quem quiser acessar serviços de alimentação, cinemas, teatros e museus. Nesse caso, o mais grave é restringir o acesso dos não vacinados aos serviços de alimentação, que incluem restaurantes, lanchonetes, cafés e praças de alimentação. As medidas já começam a valer a partir da próxima sexta-feira (14).

O Governo de Pernambuco alegou que o objetivo das novas medidas é conter a transmissão da Covid-19. Porém, já é de conhecimento público que a vacinação não esta impedindo o contágio e a transmissão da doença, basta lembrar que o próprio prefeito do Recife, João Campos (PSB), foi diagnosticado com a Covid-19 pela segunda vez, mesmo estado com o esquema vacinal completo, e chegou a viajar sem saber que estava com o vírus.

Essa coluna não desaconselha a vacinação, mas é contra medidas irracionais e arbitrárias que não trarão resultado prático no combate à Pandemia. O Governo de Pernambuco criou cidadãos de segunda categoria ao proibir que os não vacinados tenham acesso a serviços públicos e, agora, a restaurantes. Isso só prova que o exercício da cidadania ainda é muito frágil no Brasil e que os direitos fundamentais não se sustentam diante da ânsia totalitária do Estado, que parece ser mais acentuada em Pernambuco sob a gestão dos socialistas.

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