Depois da repercussão causada pelo decreto publicado nesta terça-feira (03) no Diário Oficial do Estado de Pernambuco, assinado pela Governadora Raquel Lyra (PSDB), que exonerava e dispensava, com algumas exceções, “todos os servidores da administração direta, autárquica e fundacional ocupantes de cargo de provimento em comissão ou no exercício de função gratificada de direção e assessoramento e de supervisão e de apoio”, a mesma se manifestou através das redes sociais, justificando, mais uma vez, a atitude tomada.
No Twitter, Raquel Lyra escreveu: “Pernambuco sofre com fome, violência, saúde ruim. Pra mudar, faremos as coisas de um jeito diferente do passado. Exoneramos cargos comissionados do antigo governo. Em áreas essenciais, como escolas, hospitais e presídios, profissionais serão mantidos. Pernambuco vai mudar”.
No entanto, a atitude, adjetivada pela nova gestora estadual como um comportamento para que haja “mais eficiência para a máquina pública”, foi criticada pelos opositores Jones Manoel e Marília Arraes, que concorreram ao Governo de Pernambuco junto à Raquel nas eleições de 2022, e organizações, como, por exemplo, o Sindicato dos Servidores do Detran Pernambuco e Sintepe — Sindicato das Trabalhadoras e Trabalhadores em Educação de Pernambuco, que publicou uma nota.