A ex-presidente Dilma Rousseff será “sacrificada”, nas eleições de 2018, para que o PT tenha chance de permanecer vivo.
Do Diário do Poder / Foto: reprodução
Restou uma certeza no 6º Congresso do PT, realizado em Brasília, desde o documento que serviu de base aos debates até as declarações dos lulistas, majoritários no partido: a ex-presidente Dilma Rousseff será “sacrificada”, nas eleições de 2018, para que o PT tenha chance de permanecer vivo. Próceres petistas, inclusive ex-integrantes do seu governo, se revezaram nas críticas à gestão desastrosa de Dilma.
PT agora acusa a política econômica de Dilma, e não o “golpe” que tanto “denunciou”, como principal causa do impeachment. Se fez “mea culpa” da sua trágica política econômica, o PT acha que petistas condenados por roubar são “vítimas do estado de exceção”.
Satanizar a política econômica de Dilma cumpre a estratégia de realçar, em contrapartida, os “acertos” da política econômica de Lula. A falta de talento e sobretudo de paciência de Dilma, no entendimento com a classe política, também foi destacado no Congresso.