Há quem avalie que o prefeito João Campos (PSB) resista a oferecer a vaga de vice ao PT na chapa da reeleição com o objetivo de ampliar o palanque e evitar maiores desgastes com os eleitores mais conservadores, ao centro, na capital pernambucana, com o avanço do bolsonarismo.
Depois de escalar dois postulantes, sem sucesso, o PT continua apostando na aliança e coloca todas as fichas no poder de convencimento do presidente Lula, que negociara diretamente com o prefeito do Recife a definição.
Na visita mais recente ao Recife, o presidente Lula cercou João Campos de salamaleques, criando até mesmo um espaço exclusivo para a assinatura de parcerias com a União.
“A tática aprovada é aliança”, afirma Cirilo Mota, dirigente no Recife, ao negar que o partido estaria para deixar a gestão municipal, onde conta com duas secretarias, por conta da polêmica da vice.
“Em sintonia com a decisão do diretório nacional, que avocou para si as articulações de quatro capitais, dentre elas Recife, ouvida a instância municipal, o Diretório Municipal reforça a importância do dialogo entre o presidente Lula e o prefeito João Campos para confirmação da aliança e seus desdobramentos”.
A Executiva Municipal do PT de Recife, em nota, informou que decidiu que o presidente Lula é o maior condutor junto ao prefeito João Campos para a definição dessa aliança.
“Agora o foco é A UNIDADE do PT em defesa de seu protagonismo, do seu legado e do que foi construído na tática eleitoral de 2024 por essa instância”, escrevem.
Caminho da unidade do PT
“O PT do Recife sempre estabeleceu a política de aliança com muita responsabilidade e o presidente LULA sempre tratou Pernambuco com extrema prioridade”.
“Nas eleições deste ano o PT aprovou a tática eleitoral de manutenção desta histórica aliança da Frente Popular de Recife em consonância com o projeto nacional do PT e com apoio do presidente Lula”. (Blog do Jamildo)