Tucanos apenas assistem à oposição e torcem por Gilmar Mendes no TSE.
Por Claudio Humberto / Jornal do Commercio
Apesar do “patrimônio” de 51 milhões de votos em 2014, o PSDB agora terceiriza suas responsabilidades. Não empunha a bandeira do impeachment porque quer “assistir de camarote” a presidência do ministro Gilmar Mendes, no Tribunal Superior Eleitoral (TSE). Esperam que a Justiça se encarregue da missão de cassar chapa Dilma-Temer. Mendes assume em maio e pretende limpar a pauta até outubro.
Na aposta da oposição, o cenário ideal acontecerá com nova eleição para presidente simultaneamente às eleições municipais, em outubro.
Derrotado em 2014, Aécio Neves sempre manteve atitude reticente em relação ao impeachment, que esfriou na Câmara.
Na luta pelo impeachment, quem dá trabalha são aliados insatisfeitos com Dilma. Os tucanos continuam em recesso.