Daniel Coelho afirma que PT manipula número de desempregos no Brasil
Divulgação/Assessoria
O desemprego é dos assuntos que mais geram debates e provocações entre governo e oposição ao longo do tempo, sobretudo no âmbito das discussões nacionais. O deputado federal Daniel Coelho (PSDB), que está em seu primeiro mandanto em Brasília, colocou o tema no centro do embate com a gestão Dilma Rousseff (PT) ao criar o projeto de lei 2126/2015 que visa mudar os critérios para a definição da taxa de desemprego no Brasil.
De acordo com o parlamentar, o Brasil deveria adotar os critérios utilizados pela Organização Internacional do Trabalho (OIT) e o artigo 463 da Consolidação das Leis Trabalhistas na hora de definir as estatísticas do desemprego no território brasileiro. “Desde que o PT chegou ao poder, tem aprofundado uma maquiagem e manipulação na forma como o desemprego é calculado. O governo desrespeita as regras da OIT porque contabiliza o Bolsa Família como emprego. O programa é importante, mas não é uma ocupação profissional”, reclama.
Ainda segundo o parlamentar, além das pessoas contempladas por programa sociais, o governo leva em consideração outros fatores para cravar o número de empregos no País. “Uma pessoa que lava carro na rua ou que limpe o mato de uma casa esporadicamente não pode ser considerada empregada. Esses dados maquiados impedem que o Brasil combata o desemprego como deveria”, argumenta.
A resolução I da OIT estipula que pessoas empregadas são todas aquelas que, em idade para trabalhar, estão “engajadas para produzir bens ou prestar serviços por pagamento ou lucro”, sendo compreendido como “pagamento ou lucro” a remuneração na forma de salário, por tempo trabalhado ou trabalho feito.
A taxa de desemprego, aliás, vem sendo um dos calos do governo Dilma. Na última sexta-feira, o governador Paulo Câmara (PSB), e o prefeito do Recife, Geraldo Julio (PSB), criticaram as ações petistas. “Os empregos estão derretendo no Brasil”, disse o gestor municipal. Para Paulo, o problema do desemprego é ainda maior no Nordeste. “Foram 152 mil postos de trabalho fechados nessa região”, diz, referindo-se à taxa de janeiro a maio .
