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PSB vê avanço do voto auditável e passa a defender medida

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Foto: reprodução

Dispositivo é uma das bandeiras do presidente Jair Bolsonaro

O presidente do Partido Socialista Brasileiro (PSB), Carlos Siqueira, afirmou que defende o voto auditável. Segundo o cacique da sigla, trata-se de uma forma de conferir os resultados, caso necessário, e afastar hipóteses de fraude. “Não consigo entender por que o voto não é impresso”, declarou, em entrevista ao site Poder 360, na quinta-feira 13. Membros da esquerda no Congresso Nacional têm se manifestado contra a possibilidade de se imprimir um comprovante do voto. A fala de Siqueira vai à contramão do que disse o líder da oposição na Câmara dos Deputados, Alessandro Molon (PSB-RJ).

Em novembro do ano passado, parlamentares da base aliada de Bolsonaro puseram em xeque a confiabilidade das urnas eletrônicas em razão do atraso na apuração dos resultados da disputa municipal. O Tribunal Superior Eleitoral, ainda, fora alvo de ataques hackers. Os congressistas, então, defenderam a adoção do voto auditável. “Não acredito que haja dúvidas sobre a lisura do resultado do pleito”, reagiu Molon, ao tecer críticas à medida. Na madrugada de ontem, foi criada a comissão especial que trata da análise da Proposta de Emenda à Constituição que viabiliza o voto impresso.

Durante visita oficial para entrega de obras em Maceió, no Estado de Alagoas, os presidentes Jair Bolsonaro e Arthur Lira (PP-AL) foram recebidos por pedidos de “voto impresso já”. “Foi aprovado também, na CCJ daquela Casa, como todos vocês anseiam, e eu quero dizer: é importante para que não paire dúvida nenhuma na cabeça de nenhum brasileiro. Nós temos que respeitar o sistema eleitoral, mas ele também tem que ser possível de auditagem”, afirmou Lira, na ocasião.

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