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Protestos contra Dilma já acontecem em 14 estados e DF

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Cidades de São Paulo, Rio de Janeiro, Distrito Federal, Pará, Minas Gerais, Alagoas, Maranhão, Bahia e Pernambuco realizam protestos pedindo a saída de Dilma e demonstrando apoio ao juiz Sérgio Moro.

Manifestação contra o governo Dilma em Copacabana – Pablo Jacob / Agência O Globo

RIO – Manifestantes estão concentrados em Copacabana, zona sul do Rio, na manhã deste domingo, para manifestação em defesa do impeachment da presidente Dilma Rousseff. A maioria das pessoas veste verde e amarelo.

– Você que é de direita, que defende os bons costumes, vem pra cá – disse um representante do Revoltados Online, no caminhão de som.

Bonecos de Dilma e do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva são vendidos por ambulantes a R$ 10. Já blusas com Lula de presidiário ou com a estampa “Fora Dilma e leva o PT junto”, a R$ 20.

Um monomotor com a faixa “Não vai ter golpe”, assinada pela Frente Brasil Popular, sobrevoa a praia e foi vaiado por um grupo de manifestantes que se concentrava em frente ao novo Museu da Imagem e do Som. “Fora!” e “Vai cair”, gritam. Em cima do Túnel Novo, que dá acesso à orla de Copacabana, um grande cartaz foi colocado em apoio ao ex-presidente Lula.

– O mais deprimente é que quem está pagando essa faixa é a gente. Não vai ter golpe, vai ter Justiça – disse em seu discurso uma integrante do “Vem Pra Rua”.

No carro de som, Marcelo Madureira, ex-Casseta & Planeta, fez um discurso contra Dilma e Lula:

– O Brasil está em uma encruzilhada. A gente tem que decidir se quer viver no país do Sergio Moro ou das maracutaias do Lula.

Um casal morador da Barra vestia camisetas com os os dizeres “Eu não quero viver em outro país, quero viver em outro Brasil”.

– Já pensamos muito em nos mudar para qualquer outro país que não fosse o Brasil. Até para a Argentina eu iria. Mas decidimos ficar e fazer daqui um lugar mais habitável, por isso viemos lutar contra a corrupção – justificou o engenheiro Rafael Coloneze.

Sua esposa complementou:

– Nem de esquerda, nem de direita. “Vamos para frente”, nos identificamos muito com essa mensagem, que vimos estampada numa faixa aqui – afirmou a designer Tatiana Gomes, acrescentando:

– Não estamos defendendo partidos específicos, e não concordamos com denominações como “coxinhas”. Estamos todos aqui com o objetivo comum de pedir justiça.

A dimensão do ato em Copacabana fez com que o trânsito na Avenida Atlântica, na pista junto aos prédios, também fosse interrompido. Os acessos estão interditados, e os motoristas que desejarem se deslocar em direção ao Centro deverão seguir pela Avenida Nossa Senhora de Copacabana.

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