Com o resultado o Estado cravou o terceiro pior desempenho entre as regiões analisadas, atrás apenas do Paraná (-8) e do Espírito Santo (-4,9%)
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A produção industrial caiu 4,1% em Pernambuco em novembro de 2019 em relação a outubro do mesmo ano. Os dados são Pesquisa Industrial Mensal e foram divulgados nesta terça-feira (14) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), que pesquisou 15 locais no país. Com a queda, o Estado interrompeu o crescimento experimentado por três meses seguidos e cravou o terceiro pior desempenho entre as regiões analisadas, atrás apenas do Paraná (-8) e do Espírito Santo (-4,9%).
Quando comparado com o mesmo período de 2018, a queda em novembro de 2019 foi de 1,6%. Já no acumulado de 2019, contando de janeiro a novembro, a queda foi 2,4% na produção industrial de Pernambuco.
No acumulado do ano, no Estado, a queda foi puxada pela ‘fabricação de outros equipamentos de transporte, exceto veículos automotores’, que caiu 59,9%. Por outro lado, os melhores resultados registrados foram ‘fabricação de sabões, detergentes, produtos de limpeza, cosméticos, produtos de perfumaria e de higiene pessoal’ e ‘fabricação de bebidas’, que cresceram respectivamente 12,2% e 10,8% em novembro de 2019.
Produção industrial nacional
No Brasil, a produção industrial recuou em 11 dos 15 locais pesquisados pelo IBGE, na passagem de outubro para novembro de 2019. Segundo a pesquisa além de Paraná, Espírito Santo e Pernambuco, outros locais que tiveram queda acima da média nacional (-1,2%) foram a Bahia (-3,5%), Minas Gerais (-3,4%), São Paulo (-2,6%), Goiás (-2,1%), o Pará (-1,8%) e Rio Grande do Sul (-1,5%). Também tiveram queda a Região Nordeste (-1%) e Santa Catarina (-0,4%).
Por outro lado, três estados tiveram alta na produção no período: Rio de Janeiro (3,7%), Ceará (3,4%) e Mato Grosso (2,7%). O Amazonas manteve o mesmo nível de produção nos dois meses.
Outras comparações
Na comparação com novembro de 2018, houve quedas em dez locais, com destaque para o Espírito Santo (-24,3%). Cinco locais tiveram alta. Os maiores crescimentos na produção foram registrados no Rio de Janeiro (13,3%), Amazonas (11,5%) e em Goiás (10,3%).
No acumulado de 12 meses, foram registradas quedas em oito locais. O Espírito Santo também foi o destaque negativo nesse tipo de comparação, ao recuar 13,5%. Sete locais tiveram alta, com destaque para o Paraná (5%). (JC)