Por Adalberto Pereira*
Nossa família chegou em Patos no ano de 1962. Éramos apenas quatro pessoas: meu pai José Claudino, minha mãe Eudócia, eu (Adalberto) e meu irmão Abinoan (com apenas 3 anos). Fomos bem recebidos pelo pastor Silas Mello, sua esposa, irmã Maria José Mello (D. Zezé) e por todos os irmãos, principalmente as famílias Lucena, Holanda e Lemos.
Fui batizado na Igreja Batista da Felizardo Leite, pelo Pastor Silas Mello, que, transferindo-se para São Paulo, foi substituído pelo Pastor Júlio Porfírio.
Meu pai formou o coral da igreja que tinha entre seus integrantes o Neemias Quaresma, o Agripino (Pipino), a Maria Belchior, o Juvenal Jerônimo, João Moreira, eu e minha mãe Eudócia. A irmã Zezé Mello nos acompanhava ao órgão. Nosso Coral se apresentou na cidade de Pilar, na Paraíba, nas comemorações do aniversário da igreja da cidade. Fomos de trem.
Lembro com muitas saudades dos irmãos ainda crianças e juniores: Arão Lemos (hoje pastor), Azenete e Anete Lemos, Eliezer Holanda Filho, Dário Holanda (in memoriam), Gilmar Lucena (hoje Pastor)
Não dá para esquecer os irmãos Eliezer Holanda, Gláucia Holanda, José Inácio, Silvino Lucena, Ana Carmen, Maria Souza, Rosinha (esposa do Abraão Luiz), Manoel Ananias, Abraão Luiz, Raimundo Estevão, Severino Siqueira, Olindina Siqueira, Neemias Quaresma, Maria Belchior (esposa do Zildo), com suas poesias).
Estive à frente do programa “A Voz Batista do Sertão”, sob o comando do Pastor Silas, levado ao ar pela Rádio Espinharas, todos os domingos pela manhã. Luiz de Carvalho e Feliciano Amaral eram os cantores que mais se destacavam no programa.
Fizemos muitos trabalhos evangelísticos, do qual participava a mocidade da igreja, tendo à frente o jovem irmão José Robismar. Os principais eram realizados aos domingos, à tarde nos bairros de Patos. Eram distribuídas dezenas de Bíblias entre as pessoas que, voluntariamente, frequentavam aos nossos cultos.
Hoje, diante das comemorações dos 76 anos de existência da minha amada Igreja Batista da Felizardo Leite, emociono-me lembrar de momentos tão felizes, ao lado dos queridos irmãos desta igreja com tantas histórias a serem lembradas.
Muitos irmãos daquela época (décadas de 60 e 70) já não estão mais entre nós. Mesmo assim, os trabalhos por eles realizados nunca serão retirados das páginas históricas desta conceituada igreja do SENHOR.
Hoje, residindo no Distrito Federal, alegra-me ver uma homenagem da irmã Elizabeth Belchior, com certeza um nome que segue representando esta família tão distinta. Quisera poder abraçar todos aqueles que seguem firmes na pregação do Evangelho de Nosso Senhor e Salvador Jesus Cristo, na igreja que nos recebeu com tanto carinho.
*Jornalista, professor e ex-gerente da Rádio Grande Serra 660 AM de Araripina