Se o crédito suplementar para este ano não for aprovado pelo Congresso, idosos e pessoas com deficiência poderão ficar sem o benefício de prestação continuada já este mês.
O alerta foi feito pelo presidente Jair Bolsonaro, que fez um apelo para que deputados e senadores aprovem o crédito extra de 248 bilhões de reais pedidos em março pelo governo.
O projeto de lei deveria ter sido votado na semana passada, mas foi barrado pela oposição.
A expectativa, agora, é que seja analisado na Comissão Mista de Orçamento e por senadores e deputados no plenário, nesta terça-feira, dia 11.
O líder do governo na Câmara, Vitor Hugo, do PSL, afirma que a matéria não é de interesse apenas do governo, mas de todo o país:
{PREVIDÊNCIA 1006 A CRÉDITO}
Pela chamada “regra de ouro”, o governo não pode se endividar para pagar despesas correntes e, por isso, depende da aprovação do Congresso.
Dos 248 bilhões pedidos como crédito extra, a maior parte é para o pagamento de aposentadorias e pensões.
O major Vitor Hugo também levou ao presidente o mapa mais recente da situação na Câmara com relação à reforma da Previdência.
O deputado está otimista, apesar do governo ainda não te os 308 votos necessários para aprovar o texto em duas votações no plenário.
Nesta terça-feira, o relator entrega o parecer na comissão especial da Câmara que discute a nova Previdência.
Samuel Moreira, do PSDB, passou o fim de semana traçando estratégias para garantir a poupança de um trilhão de reais prevista para os próximos 10 anos.
No mesmo dia, os governadores voltam a se reunir em Brasília para pressionar parlamentares a aprovar a inclusão de Estados e municípios na reforma.
A ideia é seguir as mesmas regras que serão adotadas para o funcionalismo Público Federal.
Para garantir apoio, a Confederação Nacional dos Municípios também vai intensificar as conversas com os deputados na próxima semana, destaca o presidente da entidade, Glademir Aroldi.
Só redutos da oposição no Nordeste têm se manifestado contra a proposta em tramitação no Congresso.