O deputado Paulo Maluf é preso e conduzido para exame de corpo de delito no IML na zona oeste de São Paulo
Por Jovem Pan / Foto: reprodução
Cármen Lúcia, presidente do Supremo Tribunal Federal, negou o pedido da defesa para suspender a prisão de Paulo Maluf nesta quinta-feira (21). A ministra manteve a decisão de Edson Fachin, que na última terça determinou a execução da pena de 7 anos e 9 meses de prisão em regime fechado.
Maluf se entregou à Polícia Federal em São Paulo na quarta, após longa tramitação de uma ação que apurou desvios milionários dos cofres da Prefeitura de São Paulo, que ele administrou entre os anos de 1993 e 1996.
O dinheiro teria saído de obras viárias marcantes de sua gestão, o Túnel Ayrton Senna e a Avenida Água Espraiada, atualmente denominada Jornalista Roberto Marinho. Maluf sempre negou contas no exterior. “Não tenho e nunca tive contas no exterior”, recita, sempre quando é indagado.
Maluf deve ser transferido para Brasília, para o Centro de Detenção Provisória, no Complexo Penitenciário da Papuda, de acordo com decisão da Vara de Execuções Penais do Tribunal de Justiça do Distrito Federal.
Antes, porém, o deputado federal terá que passar por perícia médica no Instituto Médico Legal de Brasília. Depois do laudo a Vara de Execuções Penais da capital nacional decidirá se Maluf deve ir para prisão domiciliar ou não.