As investidas se dão via comando nacional do PR, sob o aval do presidente Michel Temer (PMDB)
Giovanni Sandes / Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil
Um socialista fiel ao governador Paulo Câmara (PSB) conta que, a despeito da tranquilidade com que a Frente Popular se refere à estabilidade do PR na aliança política, a ofensiva da família Coelho para tomar o partido não acabou. É o segundo flanco da estratégia de guerra do clã de Petrolina, encabeçado pelo senador Fernando Bezerra Coelho, que semana passada protagonizou novo capítulo na briga para tomar o PMDB-PE.
No início do mês, o ministro de Minas e Energia, Fernando Filho, que saiu do PSB e hoje está sem partido, se articulou em Brasília para avançar sobre o PR estadual, hoje sob comando do secretário de Transportes e deputado federal licenciado Sebastião Oliveira. Como reação, no último dia 5, há exatas três semanas, Sebastião divulgou uma nota dura, reafirmando ter o controle da legenda e autonomia para decidir seu rumo em 2018. A nota dizia que Oliveira tem “total conhecimento das investidas que o PR pernambucano tem sido alvo”.
Estava no plural porque não acabou. As investidas se dão via comando nacional do PR, sob o aval do presidente Michel Temer (PMDB). Seguem como novo round na tentativa dos Coelhos de tomar outra sigla e desmontar a Frente Popular.