“Em Pernambuco, quem olha friamente para fatos e números pode estranhar ela ainda não ter saído do PT. Marília lidera pesquisas, tem boa largada para o Senado e para o governo.
Por que fica lá aguentando Humberto Costa?
Há duas questões, uma de fundo estratégico e outra de fundo histórico.
A estratégia impõe que basta um movimento errado para que o castelo desmorone. Até que ponto Marília lidera pesquisas por estar no PT, ao lado de Lula?
Se sair e for criticada por ele, continuará tendo a mesma margem de intenção de votos?
É um dos componentes desse dilema.
Já a questão histórica diz respeito aos movimentos que a deputada já fez, apesar de ser tão jovem.
Marília foi “cortada” no PSB, pelo próprio primo Eduardo Campos. Buscou refúgio no PT e declarou guerra ao ex-partido.
Mais uma vez, agora, começa a ser cortada no PT.
Vai sair de novo e repetir o roteiro?” (JC)