Carlos Augusto Borges e Maurício Marcellini Pereira, diretores de Participação Societária e de Investimentos do Funcef, estão entre os setes presos hoje na operação Greenfield.
Agência O Globo / Foto: Reprodução
BRASÍLIA – Numa das frentes da Operação Greenfield, a Polícia Federal prendeu nesta segunda-feira Carlos Augusto Borges e Maurício Marcellini Pereira, diretores de Participação Societária e de Investimentos do Funcef (Fundo de Pensão dos Funcionários) da Caixa Econômica Federal (CEF), segundo disse ao GLOBO uma fonte que acompanha o caso de perto. Eles estão entre os setes investigados da operação que tiveram prisão temporária decretada pela 10ª Vara Federal de Brasília. Eles são suspeitos de envolvimento em fraudes que resultaram em prejuízos milionários para o Funcef.
Também foram na mesma operação os ex-presidentes do Funcef Carlos Alberto Caser e Guilherme Lacerda. Os outros três presos também são ex-diretores do Funcef. O Fundo é o alvo central desta primeira etapa da Greenfield, embora a investigação tenha alcançado operações do Postalis, Previ e Petros. Procurado pelo GLOBO, a assessoria do Funcef disse que só poderia responder a perguntas sobre as prisões dos dois atuais diretores depois de conversar com os advogados dos investigados.
Em nota divulgada mais cedo, o Funcef confirma que a “Polícia Federal em sua sede, em Brasília, para o cumprimento de mandados judiciais.” O fundo sustenta, no entanto, que “reitera que possui rigorosos padrões éticos em todos os investimentos e na relação com seus participantes e assistidos e reafirma que está, como sempre esteve, à disposição das autoridades competentes para prestar os esclarecimentos que vierem a ser solicitados.