Petista chegou a ser preso em junho, supeito de receber R$ 7,1 milhões em propina de empresa beneficiada durante sua gestão no ministério.
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SÃO PAULO — O ex-ministro do Planejamento e das Comunicações Paulo Bernardo foi indiciado pela Polícia Federal no âmbito da Operação Custo Brasil, por corrupção passiva e por integrar organização criminosa. Caberá ao Ministério Público Federal (MPF) decidir pela denúncia ou não contra o ex-ministro nos crimes a ele imputados pela PF.
O relatório com o pedido de indiciamento foi finalizado na última sexta-feira pela Polícia Federal e entregue à Justiça Federal. Além de Paulo Bernardo, foram indicados os ex-tesoureiros do PT Paulo Ferreira (por tráfico de influência e organização criminosa) e João Vaccari Neto (tráfico de influência, organização criminosa e lavagem de dinheiro).
De acordo com a PF, ao todo 22 pessoas foram indiciadas, 18 delas por integrar organização criminosa. O segundo principal tipo de indiciamento foi lavagem de dinheiro (13 indiciados). Oito pessoas foram indiciadas por corrupção ativa, três por corrupção passiva e cinco por lavagem de dinheiro.