Por Roberto Gonçalves – O Tirinete
Mostrando prestígio – Não por acaso, o prefeito Alexandre Arraes visitou e foi visitado por vários secretários estaduais, acompanhado de lideranças políticas, vereadores, assessores e secretários, nos últimos dias destacamos a presença de Frederico Amâncio, Secretário de Educação. Quarta feira foi a vez do secretário estadual Tiago Arraes Alencar Noroes (Secretaria de Desenvolvimento Econômico), secretário executivo desta pasta Pedro Arraes e vários técnicos, com a missão de observar as potencialidades do município e comprometer-se com trabalho para que as demandas apresentadas em outubro ao governador Paulo Câmara, possam ser efetivamente realizadas.
Nesta sexta (06), quem visita o município é o secretário de Agricultura, Nilton Mota, que voltou, ontem, de Brasília, confiante na possibilidade de o Governo reeditar a portaria interministerial que subsidia o milho da Conab repassado aos criadores e produtores do Nordeste. Em Araripina, ele vai anunciar o início do Programa Terra Pronta e a distribuição de sementes aos agricultores.
A campeã de solicitações – Em pouco mais de 30 dias na Alepe, a deputada Socorro Pimentel já pode ser chamada de ‘Pidona’. A parlamentar Araripeana, já solicitou de IML à Terminal Rodoviário. Em um mês, Socorro já ‘pediu’ mais do que Raimundo em 12 anos.
Trindade dez vezes mais – De acordo com o Cepam (Comitê de Prevenção aos Acidentes de Moto em Pernambuco), o estado tem 22 mortes com acidente de motos para cada 100 mil habitantes, mais que o dobro da média considerada como epidemia pela Organização Mundial de Saúde, que é dez mortes para cada 100 mil habitantes. Só no município de Trindade, na região do Araripe, estão sendo registrados 100 acidentes com mortes para cada 100 mil habitantes.
João Marcos aprovado – O TCE- Tribunal de Contas do Estado de Pernambuco publicou no Diário Oficial do Estado, decisão do relator conselheiro João Carneiro Campos recomendando a Câmara Municipal de Ipubi a aprovação das contas referente ao primeiro ano da gestão do atual prefeito, ano de 2013. As observações feitas pelo relator não compromete em nenhuma hipótese as contas.
Denúncia em Ouricuri – Um leitor da cidade, denunciou obras inacabadas no município. A denúncia é referente a três obras. Uma unidade básica de saúde, orçada em R$ 435 mil e realizada através de um convênio da prefeitura com o Governo Federal, que deveria estar pronta desde abril do ano passado. Uma quadra poliesportiva, também feita em parceria com o Governo Federal e duas avenidas angariadas com recursos do Fundo Estadual de Apoio ao Desenvolvimento Municipal (FEM), criado na gestão Eduardo Campos.
Questionamento em Santa Cruz – O ex-prefeito de Santa Cruz, Zé do Brejo, questiona porque a ex-prefeita Eliane Soares continua sem ser punida pelas irregularidades que causou ao município nos oito anos em que comandou a cidade. Ele estranha como uma pessoa que ainda na primeira eleição precisou de sua ajuda para fazer a própria feira, hoje possui um patrimônio avaliado em R$ 100 milhões.
Preucupação com a educação no Araripe – As últimas recomendações e informações do MEC descrevem que, em breve, sairá uma portaria em que os Municípios e Estados que não se adequarem ao novo PNE terão o repasse de verbas da educação “congelados”, fator que vem gerando grande repercussão e preocupação nas secretarias municipais e estaduais de educação. Os dirigentes municipais de educação do Sertão do Araripe e equipes técnicas se reuniram nesta quinta-feira em Ouricuri.
Poder , Política e Bastidores II – 06 DE MARÇO DE 2015
Por Inaldo Sampaio – Coluna Fogo Cruzado
Eduardo Campos chegou a dizer em sua campanha para presidente que Dilma iria entregar o país ao sucessor muito pior do que recebera
Todo mundo sabe que o Brasil precisa urgentemente de um ajuste fiscal. Isso foi dito à exaustão na última campanha presidencial pelos candidatos Aécio Neves e Eduardo Campos. Ambos diziam naquela ocasião que Dilma Rousseff quebrara o país e que o novo governo teria que se esforçar para recolocá-lo de novo nos eixos. Eduardo chegou ao ponto de dizer, e nesse particular tinha razão, que Dilma iria entregar o governo ao sucessor em situação pior do que recebera. Pois bem. Dilma enviou ao Congresso uma Medida Provisória propondo ajustes na economia que eram defendidos pela Oposição. Mas, curiosamente, os maiores adversários dessas medidas são aliados do governo: o senador Renan Calheiros, o deputado Eduardo Cunha, uma parte do PT e a Central Única dos Trabalhadores. Esse pessoal está ignorando os efeitos da crise política, agravada por uma brutal crise econômica, que pode levar o país ao imponderável.
Por um nome de mulher
Os deputados Teresa Leitão (PT) e Edilson Silva (PSOL), mais a vereadora Isabella de Roldão (PDT), lideram um movimento no Recife para que o Hospital da Mulher, ora em construção no bairro do Curado, tenha um nome feminino e não do ex-governador Eduardo Campos. Alegam que todos os grandes hospitais da RMR têm nome de homem: Agamenon Magalhães, Otávio de Freitas, Getúlio Vargas, Barão de Lucena, Miguel Arraes, Pelópidas Silveira e Hélder Câmara.
Atraso – Foi de novo para o espaço o prazo fixado pelo Ministério da Integração para conclusão das obras da transposição do São Francisco: dezembro deste ano. O anúncio chegou a ser feito pelos ex-ministros Fernando Bezerra (PE) e Francisco Teixeira (CE). Mas o atual ministro Gilberto Occhi, mais realista, acha que essa obra não ficará pronta antes de junho de 2016.
Piso – Apesar da queda de receita, a prefeitura de São Bento do Una é mais uma do interior que decidiu implantar o piso salarial dos professores (R$ 1.917,78) com efeito retroativo a 1º/01.
Mandato – Por decisão da executiva nacional, as convenções regionais do PSDB foram adiadas para 7 de junho, o que dá uma sobrevida de três meses a Bruno Araújo na direção do PSDB-PE.
Comissão – Contra a vontade do líder do PP, Eduardo da Fonte (PE), que o tem na conta dos seus desafetos, o deputado Arthur Lira (PP-AL) foi eleito presidente da CCJ da Câmara Federal.
Missão – Por achar que já deu sua contribuição a Caruaru como deputado estadual e prefeito quatro vezes, José Queiroz (PDT) pretende deixar a vida pública quando concluir o atual mandato. Já emplacou o filho, Wôlney Queiroz (foto), na direção estadual do PDT e isso lhe basta.
Déficit – Assim que voltar da viagem ao México, Paulo Câmara vai encontrar em sua mesa de despachos um novo abacaxi para descascar: o pedido da reitoria da UPE para abrir concurso público para a contratação de novos professores. Só na unidade de Petrolina o déficit estimado é de 49 mestres.
Conflito – Surgiu, enfim, na Câmara Municipal do Recife, um questionador da situação jurídica do vereador licenciado Raul Jungmann (PPS): Carlos Alberto Gueiros (PTB). Ele diz, com base na Constituição, que Jungmann não pode ser ao mesmo tempo detentor do mandado de vereador e de deputado federal. E não tem dúvida de que se alguém questionar isto na justiça obterá ganho de causa.
Pesquisa – A crise jogou para o fundo do poço o governador do Paraná, Beto Richa (PSDB), que quebrou o Estado na gestão anterior e enfrenta uma greve geral de professores que já dura mais de 30 dias. Levantamento divulgado ontem pelo Instituto Paraná Pesquisa aponta Richa com 76% de desaprovação e Dilma Rousseff com 82%. O PSB é sócio do desgaste por ser aliado do governador.
Poder , Política e Bastidores III – 06 DE MARÇO DE 2015
Por Claudio Humberto – Radar
Atritos e broncas podem tirar Levy do governo
Amigos do ministro Joaquim Levy (Fazenda) não apostam que ele fique no cargo por muito tempo. Isolado no governo, sem apoio do PT e aliados e hostilizado pelos sindicatos, não gostou de ter sido criticado publicamente por Dilma, após chamar de “brincadeira” e “grosseiras” as ações de política fiscal dos antecessores. Levy também ficou sentido com a bronca por não atender prontamente as convocações Dilma.
Controladora, Dilma saber de cada passo do ministro, mas às vezes Levy não pode atender a convocação imediatamente, e isso a irrita.
Levy também enfrenta dificuldade, dizem os amigos, de tomar broncas seguidas de esculachos, em meio a palavrões impublicáveis.
Quando era convocado para despacho com Dilma, o subserviente Guido Mantega chegava a tomar quatro horas de chá-de-cadeira.
Após classificar Joaquim Levy como “uma ilha no mar de mediocridade do governo”, o ex-presidente do Banco Central Armínio Fraga
Força-tarefa pode fazer vazamento generalizado
Desapontou integrantes da força-tarefa da Lava Jato a decisão do procurador-geral da República, Rodrigo Janot, de pedir apenas “abertura de inquérito”, em lugar de aproveitar as investigações já realizadas para fazer a denúncia do caso ao Supremo Tribunal Federal. Esses membros da força-tarefa defendem o “vazamento generalizado” do caso, para mostrar que há razões sólidas para denunciar os citados.
A força-tarefa está absolutamente convencida de que há razões sólidas para denunciar os 54 nomes, incluindo 45 parlamentares.
O caso do mensalão é precedente: o então procurador-geral Antonio Fernando Souza transformou o inquérito em denúncia ao Supremo.
Janot afirmou ontem, em mensagem na primeira pessoa, que decidiu apenas pedir abertura de inquérito baseado em “critérios técnicos”.
O presidente da Petrobras, Aldemir Bendine, nem sequer telefonou ao presidente da CPI da Petrobras, deputado Hugo Motta (PMDB-PB), para demonstrar interesse em colaborar com os trabalhos da comissão.
Há relatos de diplomatas brasileiros de cobrança de colegas, mundo afora, sobre a hostilidade de Dilma à Indonésia, recusando-se a receber as credenciais do seu embaixador. O choque aumenta quando eles contam que é tudo por causa de um traficante de drogas.
Reunião que definiu o comando das comissões na Câmara acabou em barraco. Jandira Feghali (RJ) disse que o PCdoB não foi consultado e se sentiu traída pelo PT. “Deve estar sobrando aliado”, disparou.
O ministro Cid Gomes (Educação) piorou muito a relação entre Câmara e governo ao chamar deputados de “achacadores”, e sem a coragem de listá-los. O oposicionista Bruno Araújo (PE) exige sua demissão.
O senador Ataídes Oliveira (PSDB-TO) quer passar o pente fino no “Sistema S”. Propôs a criação de subcomissão para fiscalizar grana arrecadada pelo sistema. Em 2014, o Sistema S obteve R$ 31 bilhões.
O PSDB anda tranquilo com a “lista Janot”, que pede investigação de políticos enrolados no Petrolão. Nas contas de um cacique, somente um tucano aparece: o falecido Sérgio Guerra, ex-presidente do partido.
Eduardo Cunha demitiu o chefe do grupo de segurança da presidência da Câmara, Jasson Rocha. O ex-funcionário seria ligado ao PT e abriu o bico sobre reuniões secretas dele com outros deputados.
A farda do deputado Capitão Augusto (PR-SP) gerou confusão entre os colegas. Silvio Costa (PSC-PE) o acusa de usá-la só para ganhar mídia e invoca regimento interno para exigir do deputado o uso do terno.
Inovador, o PT em doze anos não só destruiu os fundamentos da economia como tornou supérfluos ar condicionado, usar carro e comer.