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PF realiza operação contra o deputado Alexandre Ramagem; oposição critica: “desrespeito ao parlamento”

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Foto: reprodução

A operação deflagrada nesta quinta (25) contra o deputado federal Alexandre Ramagem (PL-RJ) está sendo criticada pela oposição por, mais uma vez, mirar um parlamentar atuante no Congresso e que é aliado ao ex-presidente Jair Bolsonaro (PL). A ação contra o carioca ocorre uma semana depois de outro deputado, Carlos Jordy (PL-RJ), ser alvo da Polícia Federal.

O gabinete de Ramagem na Câmara dos Deputados foi alvo de mandados de busca e apreensão nas primeiras horas do dia, em uma investigação que apura um grupo que supostamenete atuava dentro da Agência Brasileira de Inteligência (Abin) para monitorar ilegalmente pessoas como políticos e juízes através de celulares e tablets sem autorização judicial.

O presidente nacional do PL, Valdemar Costa Neto, considerou a operação como uma “perseguição por causa do Bolsonaro” e uma “falta de autoridade do Congresso Nacional”, em que “Rodrigo Pacheco deveria reagir e tomar providências”.

“Isso é pura perseguição e pode acabar elegendo o Ramagem com mais facilidade no Rio de Janeiro”, disse.

A deputada federal Bia Kicis (PL-DF) considerou como um “total desrespeito ao parlamento” a operação contra o deputado, ressaltando o cumprimento de mandados no apartamento funcional e no gabinete de Ramagem na Câmara.

Já o senador Magno Malta (PL-ES) afirma que está havendo uma “perseguição política” contra Ramagem. “Perseguição política implacável contra Delegado Ramagem e sua família. Entrega o teu caminho ao Senhor, confia nele, e o mais ele fará”, afirmou.

“Está tendo um excesso de poder. […] Estamos fazendo um manifesto para que a gente possa barrar algumas atitudes que estão acontecendo com parlamentares principalmente do PL. Acho um ato abusivo o que está acontecendo, os parlamentares têm as suas prerrogativas, está havendo um tipo de perseguição”, completou o deputado Luiz Carlos Motta (PL-SP). (Gazeta do Povo)

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