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PF prende dois servidores da Abin por rastreio irregular de celulares

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Foto: ilustração

A Polícia Federal cumpriu, na manhã desta sexta (20), 27 mandados em quatro estados e no Distrito Federal para investigar o uso de sistemas de rastreio de celulares por GPS da Agência Brasileira de Inteligência (Abin). A operação Última Milha investiga a atuação de dois servidores no esquema.

Segundo a PF, dois mandados de prisão preventiva, 25 de busca e apreensão e outras medidas cautelares foram cumpridos em São Paulo, Santa Catarina, Paraná, Goiás e no Distrito Federal e foram emitidos pelo Supremo Tribunal Federal.

Os mandados de prisão preventiva foram cumpridos no Distrito Federal, onde também foram expedidas cinco ordens de afastamento, de acordo com a autoridade. Segundo apuração da Folha de São Paulo e do G1, foram detidos os servidores Rodrigo Colli e Eduardo Arthur Yzycky.

Ainda segundo os veículos, a operação foi autorizada pelo ministro Alexandre de Moraes, que determinou também o afastamento de Paulo Maurício Fortunato Pinto, atual número 3 da Abin.

As investigações da PF apontam que o sistema da Abin voltado à geolocalização de celulares teria sido invadido reiteradas vezes, sem ordem judicial. Os dois servidores teriam usado o conhecimento destes atos para coagir as chefias para não serem demitidos.

A apuração dos veículos aponta, ainda, que telefones celulares de jornalistas e políticos foram monitorados irregularmente pelo sistema durante o governo do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL). Em meados de março deste ano, denúncias de espionagem vieram à tona e levaram ao anúncio de uma reformulação na Abin.

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