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Petrolina tem planejamento para reabertura do comércio

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Prefeito Miguel Coelho disse que cada prefeito tem capacidade de avaliar realidade municipal sobre pandemia do coronavírus

Por Edenevaldo Alves / Foto: reprodução

Os estabelecimentos considerados não essenciais de Petrolina (PE) estão de portas fechadas desde o dia 22 de março, conforme determina o decreto do Governo de Pernambuco enquanto durar o estado de calamidade pública causada pela Covid-19.

A medida restritiva para frear a contaminação e proliferação  provocada pelo novo coronavírus e  evitar o colapso na rede de saúde tem causado perceptíveis impactos na economia e por isso começa a perder forças por causa da mobilização daqueles que são a favor da flexibilização do isolamento.

O prefeito Miguel Coelho tratou desta questão nesta quinta-feira (21), durante entrevista exclusiva ao Programa Edenevaldo Alves (Petrolina FM) e disse que a prefeitura tem um planejamento e que a gestão   já vinha trabalhando no Manual de Conduta de boas práticas, que inclusive foi publicado no decreto nº 34. O documento direcionado aos  estabelecimentos legitimados a funcionar durante a pandemia determina critérios objetivos para funcionamento  e protocolos de prevenção obrigatórios.   Apesar do planejamento, Miguel salientou que a prefeitura não pode   reabrir o comércio por causa do decreto do Estado que foi prorrogado e está em vigor.

“O Governador  de Pernambuco decretou o isolamento no âmbito de todo o Estado, a prefeitura não tem como descumprir esse decreto, não temo como se rebelar contra isso. Vários prefeitos tem pedido que divida essa realidade com as prefeituras, até que possamos compartilhar essa responsabilidade”, explicou.

Miguel reforçou  que a  realidade de Recife é diferente de  Petrolina e das demais cidades do interior e defendeu que cada prefeito tem a capacidade de poder fazer uma avaliação da sua realidade municipal e  fazer junto com o setor econômico as devidas determinações  do que poderia ou não funcionar. “Enquanto o Governo do Estado não abrir essa autonomia para ser compartilhada com os prefeitos,  infelizmente a gente fica de mãos atadas”, concluiu.

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