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Pernambuco tem confirmada primeira morte no mundo de feto causada por febre oropouche

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Foto: reprodução

O Ministério da Saúde confirma o primeiro caso de óbito fetal no mundo causado por transmissão vertical de oropouche registrado no Estado de Pernambuco. O caso foi anunciado pelo JC no dia 10 de julho.

Transmissão vertical é uma infecção que ocorre a partir da mãe para o seu feto no útero.

A mulher tem 28 anos e estava na 30ª semana de gestação (sete meses de gravidez). É moradora do município de Rio Formoso, localizado na Zona da Mata Sul de Pernambuco, e apresentou sintomas sugestivos da febre oropouche, além de ter tido contato próximo com casos da doença laboratorialmente confirmados. A Secretaria Estadual de Saúde (SES-PE) informou que o quadro físico de saúde da mãe evoluiu bem.

A confirmação da causa do óbito ser oropouche considerou, entre outras informações, resultados que descartaram outras hipóteses de diagnóstico e resultados positivos em exames RT-PCR e imunohistoquímico.

De acordo com o Ministério da Saúde, será enviada aos Estados e municípios uma nota técnica com orientações para a metodologia de análise laboratorial, vigilância e a assistência em saúde sobre condutas recomendadas para gestantes e recém-nascidos com sintomas compatíveis com oropouche. Esse documento também apresentará informações sobre medidas de proteção individual para prevenir a doença.

Continuam em investigação oito casos de transmissão vertical de oropouche no Brasil. São quatro casos em Pernambuco, um na Bahia e três no Acre.

Quatro casos evoluíram para óbito fetal e quatro casos apresentaram anomalias congênitas, como a microcefalia.

As análises estão sendo feitas pelas secretarias estaduais de saúde e especialistas, com o acompanhamento do Ministério da Saúde, para concluir se há relação entre oropouche e casos de malformação ou abortamento.

A partir deste ano, a detecção de casos de oropouche aumentou no País, em decorrência da estratégia do Ministério da Saúde de enviar testes diagnósticos para todos os Laboratórios Centrais de Saúde Pública (Lacen). Dessa forma, passou-se a testar para oropouche os casos negativos para dengue, zika e chikungunya. Anteriormente, esse tipo de exame era feito apenas nos Estados da região Amazônica. (JC Online)

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