‘É um volume significativo, um volume que vem em boa hora e que vamos trabalhar, junto aos deputados e à nossa bancada, para que seja aprovado’, afirmou Paulo Câmara.
Do JC Online / Foto: Humberto Pradera/divulgação
Quinze governadores, inclusive o pernambucano Paulo Câmara (PSB), e quatro vice-governadores se reuniram ontem com os presidentes do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), e da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), para pedir apoio na tramitação do projeto da União que renegocia a dívida dos Estados. Pernambuco torce pela medida porque pode ter um alívio de até R$ 200 milhões por ano se aderir ao plano do governo federal, ou ter prioridade em novos empréstimos se preferir não fazê-lo.
“Quem for mais beneficiado com a renegociação, será menos beneficiado com operações de crédito. E vice-versa. Pode ser que os estados adiram e sobre mais espaço para as operações de crédito, que nós temos interesse”, explica o secretário estadual da Fazenda, Márcio Stefanni.
Aos Estados, o governo federal tem proposto dois tipos de negociação. Dívidas tomadas direto com a União podem ser alongadas em até 20 anos, de 2027 para 2047.
“Estamos discutindo essa dívida de 1997, em torno de R$ 3 bilhões e que vai trazer um alívio em nossos caixas algo em torno de R$ 140 milhões no ano. É um volume significativo, um volume que vem em boa hora e que vamos trabalhar, junto aos deputados e à nossa bancada, para que seja aprovado”, afirmou o governador Paulo Câmara (PSB), por meio de sua assessoria.