A remuneração média do trabalhador formal no estado aumentou 6,38% em dezembro de 2023, na comparação com o fim do ano anterior
Pernambuco atingiu, no mês de dezembro de 2023, o maior valor de “salário médio real de admissão” da região Nordeste, que corresponde a R$ 1.835,78. A média salarial no estado cresceu 6,38%, em relação a dezembro do ano anterior (R$ 1.725,65). Assim, a remuneração média do trabalhador formal pernambucano teve a terceira maior variação positiva do Brasil. Os dados são do Novo Caged, divulgados nesta terça-feira (30) pelo Ministério do Trabalho e Emprego (MTE).
De acordo com o levantamento, o estado encerrou o ano com a criação de 51.541 postos de trabalho, de janeiro a dezembro. Com esse resultado, Pernambuco se tornou o oitavo maior gerador de empregos do país, subindo duas posições no ranking nacional em relação ao ano de 2022, quando ocupava o décimo lugar. Historicamente, dezembro é um mês de altas nos desligamentos no Brasil, que teve saldo negativo de 430 mil postos de trabalho no último mês de 2023. Desses postos fechados, 8.635 foram em Pernambuco.
A secretária de Desenvolvimento Profissional e Empreendedorismo, Amanda Aires, avalia os resultados do acumulado do ano. “Pernambuco tem, hoje, o maior salário do Nordeste, e isso é uma marca importante, porque a gente está dando mais renda e dignidade para as famílias. Para coroar nossa situação, ainda estamos no oitavo lugar no Brasil em geração de emprego. Ou seja, saltamos em duas posições em relação ao ano de 2022, e isso é um marco”.
A gestora da pasta também aponta outro fator positivo nos dados apresentados pelo Caged. “Além disso, fechamos 2023 com mais de 50 mil postos de trabalho, um saldo positivo para o Estado. Isso também mostra que as ações estão sendo feitas, o ambiente é de otimismo e há uma clara retomada da economia pernambucana”, completa.
SETORES – Todos os cinco grandes setores produtivos em Pernambuco tiveram saldo de empregos positivo no ano de 2023. O resultado foi puxado, principalmente, pelos setores de Serviços (30.906), Comércio (12.585) e Indústria (4.811). Em seguida, vieram Construção (2.058) e Agropecuária (1.182).