Ela deu entrada na unidade hospitalar no dia 31 de dezembro, com um quadro de dormência que se irradiou para o tórax, dores e fraqueza.
A Secretaria de Saúde de Pernambuco (SES-PE) informou que, às 23h da terça-feira (9), o exame realizado pelo Instituto Pasteur, em São Paulo, confirmou a contaminação por raiva. O último caso de raiva humana em Pernambuco, antes desse, ocorreu em 2017.
A paciente mora em Santa Maria do Cambucá, cidade localizada no Agreste do Estado.
O laudo do exame demonstra que o vírus encontrado é de origem silvestre. Segundo relatos da investigação, nos dias anteriores ao contato da paciente com o animal, ocorreram queimadas na região, o que resultou na fuga do animal da mata e contato com a mulher.
“Há muitos anos não é identificado caso de raiva em humanos no Estado. A vigilância identifica o vírus da raiva em animais silvestres, de mata. Esses animais são diferentes dos domésticos, que devem ser vacinados contra a doença”, destaca o diretor-geral de Vigilância Ambiental de Pernambuco, Eduardo Bezerra.
Em caso de agressão de animais silvestres, a primeira medida de prevenção é procurar assistência médica para que seja realizada a profilaxia. Após análise do profissional de saúde, será indicada a aplicação de vacina e/ou soro. (JC Online)