Auxílio pago à falecidos gerava o gasto de R$ 190 milhões por ano
Diário do Poder / Foto: reprodução
O governo iniciou um pente final no Benefício de Prestação Continuada (BPC), pagos a idosos e deficientes de baixíssima renda, e já identificou 60 mil benefícios em situação irregular. Os cancelamentos poderão gerar a economia inicial de R$ 670 milhões.
Um exemplo dos casos encontrados pelo levantamento do Ministério do Desenvolvimento Social é o pagamento de benefícios à 17 mil beneficiários falecidos. O cancelamento desses casos pode gerar a economia inicial de R$ 190 milhões por ano. A operação também identificou cerca de 43 mil pessoa que recebem o auxílio mesmo possuindo renda maior que a faixa estipulada para a participação do programa, ou seja, um quarto do piso.
Atualmente, o programa atende 2,48 milhões de deficientes e 1,99 milhões de idosos ao custo de R$ 50 bilhões.
Para 2018, os peritos planejam realizar a verificação in loco nas condições físicas e de moradia dos beneficiários, o que deve causar uma redução ainda maior no número de idosos e deficientes de baixíssima renda atendidos.