Neste domingo (04), ocorreu a filiação do senador Cid Gomes, antigo membro do PDT, ao PSB. O ato teve a participação do deputado federal Pedro Campos (PSB) e representa o marco de ruptura de Cid com Ciro Gomes (PDT), seu irmão.
Cid trouxe ao partido de Pedro e João Campos 40 prefeitos do Ceará, entre eles 35 do PDT de Ciro Gomes, e a ex-governadora Izolda Cela, que atua como secretária-executiva do Ministério da Educação.
Cid Gomes e outras representações trazidas por ele foram recebidos no partido em um ato com participação do vice-presidente da República, Geraldo Alckmin (PSB), o ministro do Empreendedorismo, Márcio França (PSB), o ministro da Educação e ex-governador do Ceará Camilo Santana (PT) e o deputado federal Pedro Campos.
A mudança de partido de Cid Gomes acaba por retomar a aliança do grupo com o PT do Ceará, que foi rompida em 2022 por divergências na escolha do candidato ao governo e pela escolha de Ciro Gomes em disputar as eleições contra o presidente Lula (PT).
A situação dentro do PDT na disputa para governador, em que Izolda Cela era o nome de Cid e Camilo Santana na disputa, enquanto o ex-prefeito de Fortaleza Roberto Cláudio foi escolhido na disputa interna da sigla.
O caso gerou uma ruptura entre Ciro e Cid Gomes, já que Cid defendia a manutenção do PDT na aliança do PT, enquanto o ex-candidato à presidência defendia a independência do partido. Em resposta ao caso, o irmão abandonou o foco nas campanhas estaduais e nacionais ao deixar a coordenação do irmão na disputa.
Desde 1983 Cid e Ciro se mantinham em mesmos partidos. Ivo Gomes, irmão o prefeito de Sobral, também se filiou ao PSB. A mudança gera um esvaziamento do PDT dentro do Ceará e todo o Brasil.
Em sua fala durante o ato de filiação dos antigos-pedetistas, Pedro Gomes apontou que a mudança de partido de Cid e Izolda era “um momento histórico para o PSB. (Blog do Jamildo)
