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Pastor Cleiton Collins fará live para chamar atenção do STF contra a ideologia de gênero nas escolas do país

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Foto: divulgação

Por Site Portal de Prefeitura

A poucos dias de uma polêmica votação no Supremo Tribunal Federal (STF), o deputado estadual Pastor Cleiton Collins pede à Corte para que não aprove a Ação Direta de Inconstitucionalidade (ADI 5.668), que trata da descriminalização da identidade LGBT de crianças e adolescentes nas escolas.

A ação movida pelo PSOL tem gerado críticas no âmbito familiar e em organizações religiosas. O pastor ressalta que o combate ao preconceito contra as crianças deve existir, mas que a ideia já antiga do partido é “tentar implantar a ideologia de gênero nas escolas”.

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“Nós temos que ser contra o todo tipo de discriminação e bullying contra crianças e isso não significa apoiar a ideia de ideologia de gênero. Faço um apelo aos ministros para que votem a favor da família”, diz o pastor em vídeo no qual também anuncia que fará uma live com a participação de juristas, artistas, músicos e professores para discutir o assunto.

A votação da ADI está prevista para ocorrer no dia 11 de novembro. O PSOL pede que o STF analise o Plano Nacional de Educação à luz da Constituição para julgar se as escolas deveriam ser obrigadas “a coibir também as discriminações por gênero, por identidade de gênero e por orientação sexual e respeitar as identidades das crianças e adolescentes LGBT”.

Durante live realizada na noite dessa terça-feira (29) de julho, o deputado estadual e pastor da Igreja Assembleia de Deus Ministério Madureira, Cleiton Collins (PP), falou sobre a tentativa de se incluir o termo “gênero” na Constituição do Estado de Pernambuco. Segundo o parlamentar, caso isso acontecesse, Pernambuco seria o único estado brasileiro a conter o termo em sua lei suprema. Para Cleiton, “homem nasce homem e mulher, nasce mulher”. A entrevista foi concedida ao site Portal de Prefeitura.

O deputado relatou que na Alepe (Assembleia Legislativa de Pernambuco) “tentaram mexer na Constituição do Estado enquanto estávamos em reunião remota. Mudar a constituição é uma coisa que tem que ser muito observada, muito testada e tem que haver muita conversa. Não pode ser assim, de uma hora para outra. Nós retiramos o projeto de pauta”, informou. As reuniões remotas estão sendo realizadas em decorrência da pandemia do novo coronavírus (covid-19).

Cleiton Collins disse ainda que passa por momentos difíceis enquanto parlamentar quando se posiciona em defesa da família tradicional e conservadora. “A gente vê hoje, movimentos que se levantam para tentar tirar esse protagonismo da família tradicional e conservadora. A família conservadora valoriza a vida, o amor e a convivência, respeitando, mas não aceitando algumas coisas que tentam ser colocadas como é o caso da ideologia de gênero”, disse.

“A sexualidade e uma opção, a pessoa decide. Cada um manda na sua vida, e ela [a pessoa] que arque com as consequências, seja espiritual ou familiar”, declarou. De acordo com o parlamentar, o projeto quase passou na Casa Legislativa.

“Em anos anteriores, muitas vezes o MEC (Ministério da Educação) tentou implantar a ideologia de gênero nas escolas. Não tem isso de criança, nas escolas, escolherem seu sexo. Quem nasceu homem é homem e quem nasceu mulher é mulher, tentam confundir a cabeça das crianças; isso é muito complexo. Tentarem até colocar esse tipo de ideologia dentro da grade curricular”, afirmou.

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