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Parlamentares pernambucanos questionam recuo do governo do estado na liberação de feiras de gado e vaquejadas

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Foto: divulgação

Parlamentares da Assembleia Legislativa do Estado de Pernambuco (Alepe) vão cobrar explicações do governo do estado sobre a “trapalhada” entre a Agência de Defesa e Fiscalização Agropecuária do Estado De Pernambuco (Adagro) e as secretarias de Desenvolvimento Agrário, de Saúde, de Desenvolvimento Econômico e o próprio Comitê de Enfrentamento à Covid-19. Enquanto, as duas primeiras liberaram a realização de feiras de gado e vaquejadas, na terça-feira (20/04), os três últimos cassaram a decisão. Gerando, além de insegurança para o setor, sérios prejuízos para pequenos comerciantes e pequenos agricultores.

Em áudio enviado aos associados da Associação Brasileira de Vaqueiros (Abvaq), o deputado Clovis Paiva (PP), que representa o setor, disse que incialmente comemorou a liberação das vaquejadas, fruto de um requerimento seu atendido encaminhado no dia 5 de abril. Uma decisão que não durou nem 48 horas. “Foi péssimo para todos nós. Fui pego de surpresa. Uma decepção muito grande”, lamentou. O parlamentou que não baixará a guarda e continuará lutando para “sensibilizar as autoridades do quanto é importante a retomada dessa atividade em Pernambuco”, disse.

Num tom mais incisivo em vídeo enviado também aos associados da Abvaq, o deputado o deputado Alberto Feitosa (PSC) mostrou-se profundamente indignado com a revogação da liberação das vaquejas e das feiras.  Ele lembrou que as atividades já estavam acontecendo, algumas inclusive, por força de decisão judicial. “Agora somos surpreendidos com essa determinação, passando por cima da Adagro  e da própria Secretaria de Desenvolvimento Agrário”, observou.

Ele observou que enxerga na medida mais uma questão de busca por um protagonismo exagerado por parte da Secretaria de Desenvolvimento Econômico ao se sobrepor a uma decisão de uma outra pasta. “Vejo muita vaidade nesse caso. Só que isso causou um prejuízo muito grande a muitas famílias de cidades como Arcoverde, Cachoerinhas, Capoeiras, Caruaru, Petrolina, entre outras”, relatou.

Para o deputado, há uma grande contradição na medida. “Se pode futebol, que é um esporte coletivo, por que não pode a vaqueja, que é um esporte individual?”, questionou. Ele disse, ainda, que vai levar a questão a outros parlamentares da Alepe e espera ampliar o apoio parlamentar às vaquejadas.

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