Com João Doria como candidato, o PSDB tem maior vantagem na liderança entre os paulistas: ele seria eleito com 26,3%; já Alckmin seria eleito com 24,6%
Diário do Poder / Foto: Suany Beydoun/Agif
Em meio às especulações de que o prefeito de São Paulo, João Doria, possa se tornar o candidato do PSDB em 2018 à Presidência da República, levantamento realizado pelo instituto Paraná Pesquisas mostra que, ao menos a partir desta pesquisa, ele desponta como favorito entre os paulistas. Entre os entrevistados, 32,5% disseram preferir Doria como candidato, seguido pelo governador do Estado, Geraldo Alckmin (23,6%), os senadores José Serra (10,4%) e Aécio Neves (7,1%) e o governador do Paraná, Beto Richa (0,7%). Os que não sabem ou não responderam somam 25,6%.
Cenários para disputa à Presidência
O levantamento, realizado no Estado de São Paulo, revelou ainda que apenas Doria e Alckmin teriam possibilidade de desbancar o ex-presidente Lula (PT) se as eleições fossem hoje. Os tucanos não teriam o mesmo sucesso, ao menos entre os paulistas, se o candidato fosse o senador Aécio Neves (PSDB-MG).
Num cenário com o atual governador de São Paulo, caso o pleito ocorresse hoje, Alckmin seria eleito com 24,6% dos votos de eleitores paulistas. Em segundo lugar vem o Lula com 14,5% e Jair Bolsonaro (PSC) com 13,6%. Marina Silva (Rede) aparece em seguida com 10,2% das intenções de voto. A pesquisa também aponta que o ex-presidente do STF Joaquim Barbosa (8,2%) e Ciro Gomes, do PDT, (3,4%) têm mais intenções de voto que o atual presidente Michel Temer, do PMDB (3,4%).
Com João Doria como candidato, o PSDB tem maior vantagem na liderança entre os paulistas. Ele seria eleito com 26,3%. Lula continuaria em segundo, com 15,2% e Bolsonaro com 12,2%. Marina permanece em quarto lugar com 11,6%.
Com a apresentação do nome de Aécio Neves, o ex-presidente Lula venceria com 15,8% dos votos, seguido de Bolsonaro (14,3%), Marina (12,5%) e o senador tucano com 11,9%.
A pesquisa utiliza uma amostra de 2.035 eleitores com mais de 16 anos em 88 municípios. As entrevistas ocorreram de 25 a 29 de março de 2017. Conforme o instituto, o levantamento tem grau de confiança de 95% e margem de erro de aproximadamente 2%.
