Por Roberto Gonçalves – O Tirinete – Sertão
Grupo forte – O prefeito Alexandre Arraes e a sua esposa, a assessora especial do governo de Pernambuco Roberta Arraes, receberam na noite desta quinta-feira (18), centenas de pessoas em sua residência. O objetivo do encontro, foi discutir e traçar planos para as eleições municipais desse ano, além de apresentar os pré-candidatos do grupo para prefeito e vereador. O que supreendeu a todos, inclusive a imprensa, foi a quantidade de pessoas que se fizeram presente ao evento, lotando completamente o espaço externo da residência, que diga-se de passagem não é pequeno. Estiveram presentes os vereadores da base governista Francisco Edivado, João Dias, Humberto Filho, Tico de Roberto, Divona e o vereador pré-candidato pelo grupo Tião do Gesso. Também compareceram e falaram para o público presente como pré-candidatos, o médico Dr. Divanágoras e o secretário Leonardo Batista. Secretários municipais e dezenas de lideranças políticas da cidade e da zona rural do município, também atenderam ao chamado do prefeito Alexandre Arraes e prestigiaram o evento.
Momento da largada – Em sua fala, o prefeito Alexandre Arraes, disse que o grupo está unido e que está começando agora, a se construir uma campanha vitoriosa no futuro. Arraes lembrou, que tinha um encontro marcado com o governador Paulo Câmara nesta quinta-feira (18) em Recife, mas pediu que a reunião fosse adiada para a próxima semana, para segundo ele, relatar o grande encontro que aconteceu em Araripina,mostrando a unidade e a força do grupo para todo o estado de Pernambuco.
Poderosos rechaçados – Arraes também falou da crise que atinge todo o País, mas de forma mais evidente os estados e município, e disse que o pior está passando. “ Araripina está conseguido superar a crise. O nosso governo, enfrentou uma adversidade maior do que essa crise que aí está, que foi o desafio de rechaçar os poderoros que queriam mandar na prefeitura e que nós não permitimos”.
“Quem quis me derrubar, é quem vai cair” – Sem citar nomes, Alexandre disse que está sendo muito perseguido e que aqueles que tentaram derruba-lo, serão os primeiros a cair. “ Eu não ando perseguindo ninguém, não ando falando mal de ninguém, a única coisa que eu persigo é o bem estar da população, então, quem quis me derrubar é quem vai cair”.
Apoio do governo do estado – O prefeito lembrou da primeira campanha de Eduardo Campos em 2016, quando ele saiu com apenas 3% das intenções de voto e ganhou a eleição. Lembrou também, que foi um dos primeiros a apoiar a candidatura de Paulo Câmara, quando ele ainda era um mero desconhecido no estado de Pernambuco, e fez o seguinte questionamento:“ Se nós pegamos na alça do caixão do PSB desde cedo, por que cargas d’água o governador iria apoiar uma pessoa que não fosse do PSB em Araripina ?”.
Roberta deputada – Alexandre informou durante o seu pronunciamento, que no encontro com o governador Paulo Câmara na próxima semana, irá falar da importância de Roberta Arraes assumir uma cadeira na Alepe, até o mês de junho. Para Arraes, será muito importante, que durante a campanha para prefeito em Araripina, o grupo fique mais fortalecido com uma deputada da região, que tem o apoio do governo estadual.
Último prazo – O prefeito deu um prazo para quem quiser sair do grupo. Segundo Alexandre, ele é conhecido como uma pessoa complacente e calma, mas a data limite pra quem quiser continuar se empenhando no seu governo, é 10 de março. “Quem não ‘absorver’ o governo até essa data, por favor entregue os cargos, para que eu não tenha que pedir, quem não vestir a camisa do grupo até 10 de março, por favor a bandeira branca está aqui”, encerrou Arraes
Os pré-candidatos –Também falaram para o público presente ao evento, os pré-candidatos, Tião do Gesso, Leonardo Batista e Dr. Divanágoras. Todos pregaram a união e se comprometeram a opoiar o escolhido pela maioria do grupo, para disputar a cadeira que hoje é ocupada por Alexandre Arraes.
Outros discursos – Discursaram também durante o evento, todos os vereadores presentes, a assessora do Governo de Pernambuco Roberta Arraes, Boba Sampaio e o assessor de administração Airton Lage. Ainda nesta sexta, o blog estará trazendo matérias especiais sobre esses discursos, bem como ao meio dia no programa Araripina Urgente, pela rádio Arari FM. O cerimonial do evento, foi muito bem apresentado pelo radialista Martinho Filho.
Poder , Política e Bastidores II – 19 DE FEVEREIRO DE 2016
Por Inaldo Sampaio – Coluna Fogo Cruzado – Pernambuco
Se as tarefas não foram bem divididas, a chefia de gabinete do governador Paulo Câmara ofuscará a Casa Civil
Não foi esta, seguramente, a intenção de Paulo Câmara. Mas a presença do engenheiro João Campos, filho do ex-governador Eduardo Campos, na chefia de gabinete do Palácio do Campo das Princesas, pode ofuscar o trabalho desenvolvido pelo secretário Antônio Figueira, um dos mais influentes e prestigiados (pelo menos até ontem) auxiliares do governador, na chefia da Casa Civil. É de lá que Figueira pilota o projeto de disputar uma cadeira no Congresso Nacional nas eleições de 2018, aspiração semelhante à do novo chefe de gabinete do governador. Se as tarefas de cada um não forem bem delimitadas pelo governador, a tendência a partir de agora é que a antessala do chefe de gabinete concentre o grosso das demandas políticas dos prefeitos e deputados da Frente Popular, restando à Casa Civil tarefas eminentemente burocráticas. Se não houver, pois, a definição clara das atribuições de cada qual, o choque será inevitável.
Vocação para a política
Antes da posse na chefia de gabinete, sabia-se que o engenheiro João Campos era jeitoso e tinha vocação para a política. Quarta-feira agora, por exemplo, ao receber o convite de Paulo Câmara, sua 1ª tarefa foi disparar telefonemas para os amigos do seu pai, bem como para os “arraesistas históricos”, a fim de pedir conselhos. Muitos, que não foram mais ao Palácio desde a morte de Eduardo Campos, prometeram visitar o novo chefe de gabinete “para tomar um cafezinho”.
Mudança – Surpreende a comunidade jurídica do país a rapidez com que o STF tem alterado sua jurisprudência. Até 2007 prevalecia o entendimento de que a presunção de inocência é regra constitucional e deveria ser respeitada. Mas anteontem, por 7 votos contra 4, o Supremo decidiu que réu condenado em 2ª instância, mesmo que tenha dela recorrido, deve ir para a cadeia.
Extinção – A saída dos irmãos Ciro e Cid Gomes do PROS deixou o partido no Ceará entregue às moscas. Também saíram 68 prefeitos e todos os deputados (12) que a legenda tinha.
É cedo – O senador Cristovam Buarque (ex-PDT) foi recebido com pompa no PPS, mas não há garantia desse partido de fazê-lo candidato a presidente da República nas eleições de 2018.
Contra – A “turma do atraso” (CUT, Força Sindical e setores do PT) já começa a se mobilizar para boicotar a reforma da previdência, a mais urgente de todas que o Brasil precisa fazer.
Saída – Por força do estatuto do PP, o deputado Eduardo da Fonte não pôde pleitear a recondução à liderança da bancada do partido na Câmara Federal. O novo líder será escolhido em 2º turno na próxima 4ª feira. Estão no páreo Cacá Leão (BA), filho do vice-governador da Bahia, João Leão, e o ex-ministro Aguinaldo Ribeiro (PB).
Volta – Na “Agenda 40” que haverá amanhã em Garanhuns, vão se declarar candidatos em seus municípios os ex-prefeitos Antonio João Dourado (Lajedo), Eudson Catão (Palmeirina) e Sandoval Cadengue (Brejão). O PSB tem se esforçado, mas não achou até agora um candidato competitivo para enfrentar em Garanhuns o prefeito Izaías Régis (PTB).
Amante – Nada mais perigoso para um político do que uma ex-amante. Miriam Dutra arrasou com Lula na campanha presidencial de 89, Mônica Veloso infernizou a vida de Renan Calheiros ao contar que teve uma filha com ele, e Miriam Dutra trouxe FHC para o centro do noticiário político ao dizer que manteve com ele um relacionamento extra-conjugal que durou 6 anos e que o ex-presidente é mesmo o pai do seu filho, Tomas, que estuda na Europa.
Cobrança – Júlio Cavalcanti, deputado estadual do PTB, voltou a bater forte, ontem, na política de segurança do Governo do Estado por causa da explosão da agência do Bradesco em Ibimirim. Por ironia do destino, disse ele, a explosão ocorreu a 100 metros de distância do local onde funcionava um pelotão da PM, desativado recentemente pela Secretaria de Defesa Social. Até agora, segundo o deputado, nenhum dos bandidos foi preso.
Poder , política e Bartidores III – 19 DE FEVEREIRO DE 2016
Por Claudio Humberto – Jornal do Commercio – Brasil
Dilma só conta com 27 dos 69 deputados do PMDB
Reeleito líder do PMDB, o deputado Leonardo Picciani (RJ) não poderá entregar o que prometeu a Dilma, isto é, todos os votos do partido para barrar o impeachment e aprovar o pacote econômico do governo. Pelas contas do Planalto, Picciani e Dilma só poderão contar com 27 dos 69 deputados do PMDB. Presidente da Câmara, Eduardo Cunha pregou aviso com jeitão de ameaça: “O governo perdeu metade da bancada”.
Venceu, mas não levou
Picciani teve 37 votos, contra 30 de Hugo Motta (PB). Mas alguns deputados eleitores do garotão do Rio não votam em favor do governo.
Barrando tudo
Eduardo Cunha articula para colocar fogo no impeachment, além de barrar a reforma da Previdência e o retorno da CPMF.
Crise piorou
Até Leonardo Picciani reconhece: “A situação pirou”. Mas, apesar das declarações de concórdia, ele se recusa a procurar a ala derrotada.
Máquina em ação
Eduardo Cunha ficou furioso com Ricardo Berzoini (Secretaria de Governo), que procurou caciques do PMDB para ajudar Picciani.
PMDB do Rio ameaça fazer oposição a Temer
A vitória do líder do PMDB, Leonardo Picciani, subiu à cabeça dos Caciques do PMDB do Rio de Janeiro. Eles exigem que Michel Temer desautorize, sem demora, o movimento que vai levar a convenção do partido, em 12 de março, a decidir pelo rompimento com o governo Dilma Rousseff. A ameaça é clara: se Temer não sufocar o movimento, o PMDB-RJ lançará contra ele um candidato à presidência do partido.
Cabral por trás
A ameaça do PMDB-RJ é atribuída ao ex-governador Sergio Cabral, cujo estilo truculento é reconhecido à distância pela direção nacional.
Cunha por trás
A campanha para o PMDB romper com o governo Dilma vem sendo liderada pelo grupo do presidente da Câmara, Eduardo Cunha.
Fidelidade canina
O PMDB-RJ é o único diretório estadual controlado por dilmistas: o governador Luiz Pezão, o prefeito Eduardo Paes e o clã Picciani.
Lula definha
O ministro Jaques Wagner (Casa Civil), que não acredita em recuperação do governo Dilma, está mais empenhado na defesa de Lula. Para ele, a queda do ex-presidente representaria o fim do PT.
Joia rara
Servidores do Planalto estranham o gosto repentino de Dilma por joias caras. Os mais céticos dizem que a petista foi aconselhada a não comprar imóveis, mas joias, “para chamar menos atenção”.
Descobriram a pólvora
A imprensa brasileira descobriu somente agora o drama que os leitores desta coluna acompanham há pelo menos quinze anos: o relacionamento da jornalista Mírian Dutra com o ex-presidente FHC.
Alternativa
O senador Cristovam Buarque (DF), que trocou o PDT pelo PPS, não deseja disputar a presidência da República. Mas seu novo partido sonha vê-lo candidato a vice, na chapa da oposição.
Sem partido
O senador Antônio Reguffe (DF), que se livrou do PDT, resolveu ficar um ano sem partido. Ele anda desiludido com todos os que existem hoje e não tem pressa para escolher a nova casa.
O destino de Ferraço
Ricardo Ferraço (ES), que saiu do PMDB inconformado com o apoio do partido ao governo Dilma, flerta com a oposição. PSDB e PPS disputam o passe do senador. Os tucanos têm mais chances.
Governismo radical
Ciro Nogueira (PB) atuou para impedir a vitória de Esperidião Amin (SC) na disputa pela liderança do PP. O senador define como questão de honra eleger, quarta (24), um líder alinhado ao governo.
Espelho meu
Os leitores desta coluna sabem desde 4 de fevereiro que o presidente da Câmara, Eduardo Cunha, aumentaria a tunga no nosso bolso, reajustando a Cota Parlamentar. Lá se vão mais R$ 2,3 milhões.
Pensando bem…
…também vítima de relacionamento em que só levou a pior, a jornalista Mírian Dutra agora teve seu dia de Mírian Cordeiro.