Início Site Página 2202

ITERPE abre processo seletivo com 18 vagas para cinco municípios, inclusive Ouricuri

alt

altOs salários variam de R$ 1.100,00 a R$ 4.590,00 por jornada de trabalho de 40 horas semanais.

Da assessoria / Foto: Divulgação

Nesta segunda-feira (09) o Instituto de Terras e Reforma Agrária de Pernambuco (ITERPE) lançou o edital de processo seletivo com objetivo de ocupar 18 vagas em cargos de nível médio, técnico e superior. As vagas são os municípios Ouricuri, Petrolina, Afogados, Garanhuns e Recife.

São cinco oportunidades para o cargo de Técnico Agrícola, três para Assistente Administrativo, uma para Antropólogo, uma para Engenheiro Florestal, duas para Técnico em Prestação de Contas, uma para Técnico em Desenvolvimento Social, três para Engenheiro Agrônomo e duas para Advogado. Os salários variam de R$ 1.100,00 a R$ 4.590,00 por jornada de trabalho de 40 horas semanais.

As inscrições podem ser feitas de 16 a 31 de maio, mediante o preenchimento do formulário de inscrição anexado ao edital, que também pode ser acessado no site www.sara.pe.gov.br. O interessado deve preenchê-lo e encaminhar à Comissão Executiva do Processo Seletivo ITERPE 2016 através do SEDEX com Aviso de Recebimento (AR). As inscrições são gratuitas e também podem ser feitas no gabinete da presidência do ITERPE, na Avenida Caxangá, bairro Cordeiro, em Recife.

Os inscritos serão avaliados por currículo de experiência profissional e o resultado da avaliação será divulgado no dia 05 de julho. Os aprovados serão contratados por até dois anos, mas os contratos podem ser prorrogados observados os prazos da Lei 14.547/2011 e respeitando o número de vagas.

alt

Dilma diz que ‘não sobraria ninguém’ no país por ‘pedaladas fiscais’

alt

altA petista voltou a chamar o grupo do vice-presidente Michel Temer de “golpista” e “usurpador”

Folha de São Paulo

Como reação à possibilidade de ser afastada temporariamente do cargo nesta semana pelo Senado Federal, a presidente Dilma Rousseff afirmou nesta segunda-feira (9) que lutará com todos os instrumentos democráticos que detém para impedir a interrupção “ilegal” e “usurpadora” de seu mandato.

Em inauguração de novo terminal do Aeroporto Santa Genoveva, a petista voltou a chamar o grupo do vice-presidente Michel Temer de “golpista” e “usurpador” e disse que não sobraria nenhum gestor público no país caso fossem aplicados os mesmos critérios adotados contra ela em relação às chamadas “pedaladas fiscais”.

Segundo ela, não há crime na assinatura dos decretos de créditos suplementares, que também foram assinados pelos seus antecessores Luiz Inácio Lula da Silva e Fernando Henrique Cardoso.

“Antes de mim, outros presidentes fizeram decretos iguais. O FHC fez trinta decretos, o Lula fez quatro e eu fiz seis. Houve algum problema anterior ao meu caso? Não houve”, questionou. “Sobraria alguém neste país se aplicassem as regras aplicadas a mim para todos os gestores públicos? Não sobraria ninguém, porque não é crime, é golpe”, acrescentou.

A petista disse ainda que os próprios autores do pedido de impeachment de seu mandato reconhecem que houve “desvio de poder” no processo do presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha (PMDB-RJ). Ela lembrou de declaração do jurista Miguel Reale Júnior, segundo a qual o peemedebista acolheu o pedido em meio a uma “chantagem explícita”.

“Eu vou lutar com todos os instrumentos que eu tenho, democráticos e legais, para impedir a interrupção ilegal e usurpadora do meu mandato por traidores, por pessoas que não têm condições de se apresentar ao país e de se eleger. Vou lutar porque o povo brasileiro merece respeito e consideração. A democracia, sem dúvida, é o lado certo da história e a história também julgará os golpistas e usurpadores”, criticou.

A presidente disse ainda acreditar que a inflação terminará o ano “muito próxima da meta”, “abaixo de 7%”. “É verdade que a gente enfrenta desafios na economia, mas não esqueçam que estamos tendo os maiores saltos comerciais dos últimos anos”, afirmou. 

alt

O PT quer acabar com o Brasil: assim e assado se passaram 13 anos

alt

alt“Triste do País de 200 milhões de almas que se deixa dominar por um falso mito ignorante e despreparado”.

Do Blog do Magno

Há 13 anos, a mundiça vermelha começou a dominar o Brazil, segundo o bicho-grilo Adalbertovsky. Ele conta o caso como foi o caso da ascensão do sapo vermelho ao poder. “O Brazil estava carente de afetos e de mitos. Uma marmota barbada, semiletrado, reprovado na escola do ABC, ex-trabalhador que não trabalhava, ex-operário que não operava, fascinou os subintelectuais de barba de bode, os fradezinhos da zoologia da libertação, os sociólogos sem tigela – e lá vai o sapo vermelho conquistando as multidões e subindo a rampa do Palácio do Planalto. Nasceu uma estrela.

“Triste do País de 200 milhões de almas que se deixa dominar por um falso mito ignorante e despreparado – a prática é o critério da verdade, segundo o princípio dialético –, pelo partido mais sujo da história e pela presidente mais incompetente da trajetória da República, eles que levaram a economia à ruína e recessão com 11 milhões de desempregados.

“As elites do Brazil não fazem jus ao nome nem aos sobrenomes. “Dizem que nos governos do cordão encarnado mais de 30 milhões foram resgatados da linha da pobreza. Deve ser dito milhões de vezes: é falsidade. Quem redimiu milhões de pobres foi a estabilidade monetária advinda do Plano Real, enquanto durou. “Vai-te, mulher jararaca! Leva contigo teus maus agouros. Adeus! ”A crônica do Marquês da Ribeirolândia, “Assim e assado se passaram 13 anos”, está postada na íntegra no Menu Opinião. Meta os peitos!

alt

Renan diz que anular votação é ilegal e mantém cronograma do impeachment

alt

altPresidente do Senado afirma a senadores que decisão de Waldir Maranhão (PP-MA) sobre processo contra Dilma foi ‘intempestiva’.

Folha de São Paulo / Foto: Divulgação

O presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), informou nesta segunda-feira (9), de acordo com senadores, que irá manter o cronograma do processo de impeachment no Senado por considerar que a decisão do presidente interino da Câmara, Waldir Maranhão (PP-MA), de anular a votação do caso na Câmara foi “ilegal”.

“Tudo indica que a decisão de Renan será pela leitura do relatório [nesta segunda]. O presidente está convencido que a decisão do presidente da Câmara foi ilegal e intempestiva”, afirmou o senador Randolfe Rodrigues (Rede-AP).

Renan deixou sua casa às 16h, e, segundo senadores, pretende anunciar sua decisão de manter rito do impeachment e ler a aprovação do relatório votado na comissão especial.

Logo que soube da deliberação de Maranhão, Renan convocou uma reunião com os líderes partidários em sua residência oficial para ouvi-los antes de tomar uma decisão.

Ao deixar a reunião, o presidente do DEM, senador José Agripino (RN), afirmou que, pela conversa que os parlamentares tiveram com Renan, ele está “do lado da lógica”.

Renan deverá ler em plenário ainda nesta segunda o resultado da votação realizada na semana passada pela comissão especial do impeachment que aprovou a abertura do processo contra a presidente Dilma Rousseff. Inicialmente, a leitura estava marcada para acontecer às 16h mas o peemedebista atrasará.

Senadores governistas, no entanto, prometem apresentar diversas questões de ordem ao longo da sessão desta segunda para impedir que Renan consiga realizar a leitura do documento. “Nossa opinião é que ele não deveria ler no plenário. Sinto que não há uma decisão tomada”, disse Vanessa Grazziotin (PCdoB-AM).

Se esta etapa for adiada, a presidente Dilma Rousseff pode ganhar, pelo menos, uma semana de sobrevida já que a votação em plenário do seu afastamento pode, pelas regras regimentais e prazos a serem cumpridos, ficar para a semana que vem.

Até o momento, a votação está prevista para acontecer na quarta (11). Se a Casa referendar a decisão, por maioria simples, Dilma Rousseff será afastada por 180 dias e o vice-presidente Michel Temer assumirá o comando do país neste período. Enquanto isso, a comissão especial procederá com a investigação que poderá levar à saída definitiva da petista da função. 

alt

Presidente da Comissão no Senado diz que Câmara não tem mais ingerência sobre o impeachment

alt

altPara Raimundo Lira, a decisão de Waldir Maranhão de anular a votação foi ‘essencialmente política’ e ‘equivocada’

Agência O Globo

BRASÍLIA – O presidente da Comissão do Impeachment do Senado, Raimundo Lira (PMDB-PB), afirmou no início da tarde desta segunda-feira que a decisão do presidente interino da Câmara, Waldir Maranhão (PP-MA), de suspender o processo de impeachment foi equivocada. Na avaliação de Lira, a partir do momento em que o Senado passou a tratar do processo, a Câmara perdeu qualquer ingerência sobre o tema:

— Com relação à decisão do presidente interino da Câmara dos Deputados, tenho a informar à opinião pública brasileira o seguinte: primeiro, a sessão de admissibilidade da Câmara dos Deputados seguiu rigorosamente o que preconizou, o que determinou, o Supremo Tribunal Federal. E no momento em que a Câmara protocolou a denúncia no Senado Federal, a Câmara perdeu qualquer ingerência sobre o processo de impeachment. Portanto, isso que o presidente da Câmara decidiu foi uma decisão essencialmente política e, no meu entendimento, equivocada.

alt

Presidente interino da Câmara anula a votação do impeachment

alt

altWaldir Maranhão atendeu pedido da AGU para barrar processo .

Folha de São Paulo

O presidente interino da Câmara, Waldir Maranhão (PP-MA), assinou uma decisão nesta segunda-feira (9) para anular a tramitação do impeachment da presidente Dilma Rousseff na Casa.

Em seu despacho que será publicado na edição do Diário da Câmara desta terça (10), o deputado derruba as sessões do plenário que trataram do processo na Casa entre os dias 15 e 17 de abril e determina que o processo, que está no Senado, volte à Câmara. Maranhão determina que a Casa terá cinco sessões para refazer a votação no plenário.

Na última sexta (6), Maranhão afirmou em encontro com parlamentares, segundo o jornal “O Estado de S. Paulo”: “Vocês vão se surpreender comigo”.

O deputado Fernando Franceschini (SD-PR) já anunciou que prepara recurso ao STF (Supremo Tribunal Federal) para derrubar a medida.

O impeachment já avançou ao Senado, tendo relatório aprovado por comissão especial, e a votação é prevista para quarta-feira (11), quando os senadores decidirão sobre o afastamento por 180 dias de Dilma. Não está certo se esse calendário será mantido.

O principal argumento para invalidar a sessão é que os partidos não poderiam ter fechado questão ou dado orientação em relação ao voto dos parlamentares, uma vez que, segundo o presidente interino, “os parlamentares deveriam votar de acordo com suas convicções pessoais e livremente”. O pepista também diz que o fato de os deputados terem anunciado publicamente seus votos caracteriza pré-julgamento e clara ofensa ao amplo direito de defesa consagrado na Constituição.

O congressista alega ainda que a defesa de Dilma deveria ter sido ouvida por último no momento da votação. Há ainda uma alegação técnica de que o resultado da votação teria que ser encaminhado ao Senado por resolução e não por ofício, como teria ocorrido.

“Não poderiam os senhores parlamentares antes da conclusão da votação terem anunciado publicamente os seus votos, na medida em que isso caracteriza prejulgamento e clara ofensa ao amplo direito de defesa que está consagrado na Constituição. Do mesmo modo, não poderia a defesa da presidente ter deixado de falar por último no momento da votação, como acabou ocorrendo”, diz o presidente interino.

Em sua decisão, Maranhão diz que os deputados ficam proibidos de antecipar seus votos sobre o processo para a nova votação.

Maranhão acolheu recurso da AGU (Advocacia-Geral da União) questionando a votação do processo de impeachment de Dilma, no dia 17 de abril, pelo plenário da Câmara. O impeachment foi aprovado por 367 votos contra 137, pela abertura do processo de impeachment.

A Folha antecipou, na coluna Painel do último dia 6, que havia um recurso da AGU pendente, datado de 25 de abril, em que o advogado-geral José Eduardo Cardozo requeria a nulidade da votação. “Com uma canetada, Maranhão pode agora levar o impeachment à estaca zero”, disse um aliado de Cunha à época.

O deputado é aliado do governador Flávio Dino (PC do B-MA), um dos principais correligionários de Dilma, e votou contra a autorização da Câmara para abertura do processo de impeachment.

Vice-presidente da Câmara, Maranhão chegou ao comando da Casa na semana passada após o STF (Supremo Tribunal Federal) determinar a suspensão de Eduardo Cunha (PMDB-RJ) do mandato e da Presidência da Câmara, que foi o principal fiador do impeachment no Congresso.

Na ação, a AGU apontou ilegalidades como orientação de voto feita pelos líderes partidários, motivações de voto alheias ao tema em questão (os que votaram “pela família”, por exemplo), manifestação do relator no dia da votação, não abertura de espaço à defesa após essa fala e falta da aprovação de uma resolução materializando a decisão do plenário.

A acusação contra Dilma leva em conta as chamadas pedaladas fiscais e decretos que ampliaram os gastos federais em R$ 3 bilhões.

DILMA

A presidente Dilma recebeu a notícia durante evento no Palácio do Planalto para anunciar a criação de universidades. Em meio a gritos da plateia de “Uh! É Maranhão” e “Fica querida!”, a presidente afirmou sobre a decisão de Maranhão: “Eu soube agora, da mesma forma que vocês, que um recurso foi aceito e que portanto o processo de impeachment está suspenso”.

“Eu não tenho essa informação oficial. Estou falando porque não podia fingir que não estava sabendo da mesma coisa que vocês”, afirmou. “Não é oficial, não sei as consequências, tenham cautela, porque vivemos uma conjuntura de manhas e artimanhas”.

“Temos que saber que temos pela frente uma disputa dura, cheia de dificuldades. Peço encarecidamente aos senhores parlamentares uma certa tranquilidade para lidar com isso”, afirmou Dilma, que falou por cerca de 20 minutos. 

alt

Agência do Banco do Brasil de Moreilândia é arrombada

alt

altAção foi praticada por três homens.
A polícia não informou se os assaltantes conseguiram levar o dinheiro.

Do G1 Petrolina/Foto: Divulgação

A Agência do Banco do Brasil de Moreilândia, no Sertão de Pernambuco, foi arrombada por três homens, neste domingo (8). A polícia ainda não sabe informar a quantia levada pelos assaltantes, pois a perícia só será realizada nesta segunda-feira (9). Até o momento ninguém foi preso.

De acordo com a PM os bandidos arrombaram a fechadura da porta principal da agência que dá acesso aos três caixas eletrônicos. Dentro do ambiente eles tentaram arrombar um dos caixas com um maçarico.

O equipamento ficou danificado, mas ainda não é possível dizer se foi levado alguma quantia em dinheiro. A informação só poderá ser repassada após a perícia do Instituto de Criminalística (IC), que ocorrerá nesta segunda (9), com um perito de Petrolina e com a presença de funcionários do banco.

alt

Imprensa começa a comentar veto do governador e do prefeito do Recife a ministério para Fernando Filho

alt

altO governador Paulo Câmara e o prefeito Geraldo Júlio defendem o apoio a Temer, “sem cargos”.

Do Blog do Inaldo Sampaio

O PSB reunirá sua direção na próxima terça-feira para decidir se participa ou não do futuro Governo Michel Temer. A lógica indica participação, por ter apoiado o impeachment de Dilma Rousseff. No entanto, o governador Paulo Câmara e o prefeito Geraldo Júlio defendem o apoio, “sem cargos”, ainda que não expliquem publicamente o significado desta tese. Soube-se, todavia, o verdadeiro motivo pelo qual essa dupla de Pernambuco não quer o partido dentro do governo.

É que Temer reuniu-se recentemente com o presidente Carlos Siqueira e os líderes na Câmara (Fernando Filho) e no Senado (Antônio Carlos Valadares) e prometeu-lhes uma pasta para o partido. O senador Fernando Bezerra, que também participou da audiência, pleiteia o Ministério da Integração Nacional e sugere o nome do filho para ocupá-lo. Mas o governador e o prefeito não endossam essa indicação, temendo que o senador se fortaleça para as eleições de 2018.

alt

Polícia Federal realiza nova fase da Operação Zelotes em três estados

alt

altAgentes foram às ruas no Distrito Federal, São Paulo e Pernambuco. Zelotes investiga venda de MPs e fraudes em julgamentos sobre multas.

Camila BomfimDa TV Globo / Foto: Divulgação

A Polícia Federal iniciou na manhã desta segunda-feira (9) uma nova fase da Operação Zelotes,  que investiga suposto esquema de venda de medidas provisórias e também fraudes em julgamentos no Conselho Administrativo de Recursos Fiscais (Carf), ligado ao Ministério da Fazenda.

A operação desta segunda ocorre no Distrito Federal, e nos estados de São Paulo e Pernambuco.

A última fase da Zelotes, deflagrada em fevereiro, teve com um dos principais alvos o grupo siderúrgico Gerdau. A suspeita é que o grupo, com atividades em 14 países, tenha tentado interferir no Carf no pagamento de multas que somam R$ 1,5 bilhão.

Histórico
A Zelotes foi deflagrada há um ano, em março de 2015. Inicialmente, o alvo da operação era o esquema de fraudes nos julgamentos do Carf.

Segundo as apurações, conselheiros suspeitos de integrar o esquema criminoso passavam informações privilegiadas de dentro do Carf para escritórios de assessoria, consultoria ou advocacia.

Esses escritórios, de acordo com os investigadores, procuravam empresas multadas pela Receita Federal e prometiam controlar o resultado dos julgamentos de recursos. O esquema teria movimentado R$ 19 bilhões em irregularmente.

alt

Faremos oposição sem incendiar o Brasil, afirma líder do governo

alt

altPara Humberto Costa (PT-PE), Dilma tem ‘dificuldade de dialogar’ e não se ‘adaptou’ ao modo nacional de se fazer política.

Folha de São Paulo

A poucos dias da votação da abertura do processo de impeachment de Dilma Rousseff no Senado, o líder do governo na Casa, Humberto Costa (PT-PE), já adota um tom de oposição ao eventual governo do vice Michel Temer.

Em entrevista à Folha, Costa reafirma o discurso de golpe e de que o governo de Temer será ilegítimo. Diz, entretanto, que, na opinião dele, o PT deve evitar oposição radical. “Não vamos incendiar o Brasil”, afirma.

O senador, ex-ministro do governo Lula, faz ainda uma autocrítica em relação a erros cometidos pelo partido e pela presidente. “Dilma é uma pessoa que tem uma dificuldade de dialogar, de ouvir. Ela não se adaptou a um modo de fazer política que existe no Brasil.” 

alt

Lava-Jato: Moro homologa acordo, e Andrade Gutierrez aceita pagar R$ 1 bilhão

alt

alt

Em acordo de leniência, empresa deve revelar detalhes sobre contratos suspeitos para obras de Belo Monte e Angra 3.

Agência O Globo

SÃO PAULO — A Justiça Federal homologou acordo de leniência com a Andrade Gutierrez, segunda maior construtora do país, na última quinta-feira. A empresa se comprometeu a fornecer aos investigadores da Operação Lava-Jato provas relacionadas a pagamento de propina em obras do setor elétrico e da Copa do Mundo e a pagar R$ 1 bilhão à União como ressarcimento pelos crimes cometidos ao longo dos últimos anos em contratos com o poder público. Além da leniência, executivos da Andrade fecharam acordos de delação premiada em que revelam detalhes sobre pagamento de propina ao PT e ao PMDB por meio de doações legais a campanhas eleitorais em 2010, 2012 e 2014, incluindo as duas corridas de Dilma Rousseff à Presidência.

Quatro dias após a homologação do acordo de leniência pelo juiz Sérgio Moro, da 13ª Vara da Justiça Federal, em Curitiba, a Andrade publica, nesta segunda-feira, um “pedido de desculpas” em formato de anúncio nos principais jornais do país. No texto, a empresa reconhece que “erros graves foram cometidos nos últimos anos”, revela ter implementado um sistema de compliance (controle interno) e sugere oito medidas para melhorar a relação entre o poder público e as construtoras. No texto, a empreiteira diz que a “Operação Lava-Jato poderá servir como um catalisador para profundas mudanças culturais, que transformem o modo de fazer negócios no país”.

MAIOR VALOR A SER DEVOLVIDO

A indenização de R$ 1 bilhão, que deverá ser paga pela Andrade Gutierrez, é a mais alta em um acordo do tipo. Em agosto do ano passado, a Camargo Corrêa havia aceitado devolver R$ 700 milhões em um acordo de leniência, segundo o Ministério Público Federal (MPF). A empresa ainda concordou em pagar R$ 104 milhões em outro acordo de leniência, firmado com o Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade). O conselho já havia fechado um acordo com outra empresa envolvida no cartel de obras da Petrobras. Em março de 2015, a Toyo Setal citou outras 22 companhias envolvidas no esquema de corrupção da Petrobras.

Empreiteiras como OAS e UTC também negociam acordos de leniência. Mesmo a Odebrecht, maior construtora do Brasil, que se recusava a colaborar com as investigações, admitiu em março que iniciou tratativas para um acordo de leniência com a Controladoria-Geral da União (CGU). Ao assinar um acordo desse tipo, a empresa admite os crimes que cometeu e se compromete a ressarcir o dano que causou aos cofres públicos. Para os investigadores, é uma possibilidade de avançar em pontos ainda não revelados. Para as empresas, o acordo é um caminho para continuar contratando com a União.

alt

Primeiro discurso de Lula ilustra 13 anos de PT no poder

alt

altÀs 22h41 de 27 de outubro de 2002, ele falou pela primeira vez após vitória nas urnas.

Agência O Globo

“Primeiro quero dar parabéns ao povo brasileiro pelo extraordinário espetáculo de democracia que deu no dia 27 de outubro de 2002, escolhendo o seu presidente da República e seus governadores. Segundo, queria agradecer e cumprimentar o com- portamento das autoridades que cuidaram do processo eleitoral através do Tribunal Superior Eleitoral, do seu presidente Nelson Jobim.

Meus agradecimentos ao presidente Fernando Henrique Cardoso pelo fato de ter anunciado à sociedade brasileira que possivelmente teremos a mais sensata e mais democrática transição já vista no nosso país.

Quero agradecer aos milhões e milhões de homens e mulheres e adolescentes que votaram em mim e no companheiro José Alencar. Quero agradecer aos milhões e milhões que votaram no meu adversário porque acho que esta atitude e esse comportamento do povo é que consolidam a democracia no nosso país. Esse resultado eleitoral me obriga a afirmar que, embora tenha sido eleito pelo meu partido, e pelos aliados PCdoB, PL, PCB e PMN, a partir do dia 1o de janeiro serei presidente de 175 milhões de brasileiros. A responsabilidade de governar é muito grande. Eu e minha equipe iremos governar este país, mas não seria exagero dizer que apenas um presidente, seu vice e a nossa equipe não serão suficientes para que a gente governe o Brasil com seus problemas. Portanto, vamos convocar toda a sociedade brasileira, todos os homens e as mulheres de bem deste país, todos os empresários, sindicalistas, intelectuais, trabalhadores rurais, para que a gente possa construir um país mais justo, mais fraterno e mais solidário.

Por último, quero me dirigir à comunidade internacional. Acho que o Brasil pode jogar um papel extraordinário neste continente americano para que possamos construir um mundo efetivamente de paz, onde os países possam crescer economicamente e possam crescer do ponto de vista social para todo o seu povo. E farei o que tiver ao alcance do presidente da República do Brasil para que a paz seja uma conquista definitiva do nosso continente.

Quero dizer ao meu querido companheiro (José) Genoino (derrotado na disputa pelo governo de São Paulo): você não perdeu a eleição, porque não era governador. Você apenas deixou de ganhar. Mas vai perceber que, se souber tirar proveito, a derrota vai lhe deixar muito mais maduro companheiro (José) Genoino (derrotado na disputa pelo governo de São Paulo): você não perdeu a eleição, porque não era governador. Você apenas deixou de ganhar. Mas vai perceber que, se souber tirar proveito, a derrota vai lhe deixar muito mais maduro e muito mais perto da próxima vitória. Para quem veio de Quixeramobim, ter 40% por cento de votos em São Paulo… Você foi um dos candidatos mais brilhantes que conheci. Se todos tivessem o seu bom humor e a sua vontade, meu caro, o Brasil seria infinitamente melhor. Quero aqui agradecer minha companheira Benedita da Silva, que convencida pelo José Dirceu (presidente do PT) e por mim foi cumprir um mandato de nove meses numa situação difícil. Não tenho dúvida que ela fez o que era possível fazer. E quero aproveitar e dizer que o que mais me incentivou a convencer a Benedita a assumir o governo do Rio foi o fato de ela ser negra. E ela assumir foi a maior conquista dos negros depois da libertação dos escravos no nosso país.

Por fim, quero dizer que o Brasil está mudando em paz. E, mais importante, a esperança venceu o medo. E hoje eu posso dizer para vocês que o Brasil votou sem medo de ser feliz. Por último, quero agradecer a esta extraordinária figura, esse companheiro aqui (abraçando José Alencar) não foi a única, mas foi uma das coisas mais extraordinárias que aconteceu nesta campanha. José Alencar e eu não vamos ser um presidente e um vice, vamos ser parceiros nos bons e nos maus momentos. Vamos ser companheiros. E quando falo companheiro falo com uma coisa muito forte no coração, porque nem todo irmão é um grande companheiro, mas todo grande companheiro é um grande irmão, meu querido José Alencar. Eu queria agradecer do fundo da minha alma a todos os companheiros que trabalharam por esta vitória, à direção do meu partido, e dizer que, sem vocês, eu não teria sido o Lulinha paz e amor desta campanha”. 

alt

Programa Vaquejada na Mídia, é sucesso garantido na Arari FM, com o radialista Carlos Jr.

alt

altCarlos Junior é um dos mais antigos comunicadores do rádio no Araripe, ele começou a sua carreira no rádio, com o pioneiro Jasafá Reis.

Por Fredson Paiva com foto

Todos os sábados na Arari FM 90,3 das 16:00 às 18:00, o ouvinte acompanha o “Programa Vaquejada na Mídia”, apresentado pelo radialista Carlos Júnior.

Uma programação voltada para o homem do campo e da cidade e principalmente para a vaqueirama, com todas, vaquejadas, aboios, a participação ao vivo do ouvinte e uma comunicação dinâmica do locutor das grandes vaquejadas, Carlos Júnior.

Um dos mais conhecidos radialistas do Sertão, antes conhecido como Deusimar Carlos, Carlos Junior começou sua carreira na Rádio Grande Serra, quando a emissora ainda pertencia ao Grupo Coelho de Petrolina e está no ar desde a época do pioneiro Jasafá Reis.

Clique AQUI e ouça a programação. Arari FM 25 anos, viva essa sintonia!

alt

 

Criança de 7 anos é estuprada por homem de 58 anos em Ouricuri

alt

altA denúncia foi feita pela mãe da criança. Um homem de 58 anos, vizinho da vítima, é suspeito de cometer o crime.

Da assessoria do 7º BPM / Foto: Divulgação

Um homem de 58 anos é suspeito de estuprar uma menina de 7 anos. O crime ocorreu neste sábado (7), no povoado Pradicó, Zona Rural de Ouricuri, no Sertão de Pernambuco. A denúncia foi feita pela mãe da criança. O suspeito está foragido.

Segundo informações da Polícia Militar (PM), a mãe da menina informou que chegou em casa e encontro a filha com hematomas pelo corpo. Ao questionar a criança, ela disse que um vizinho causou as lesões e que ele já tinha feito isso outras vezes. As marcas estavam na região do tórax e na virilha.

A menina foi encaminhada para o Hospital local para fazer exames periciais e a mãe registrou o Boletim de Ocorrência na Delegacia de Polícia Civil. Na casa do suspeito a polícia encontrou uma arma de fabricação artesanal do tipo antecarga que foi apreendida. O homem continua foragido.

alt

 

Onde há fumaça, há fogo: em Araripina, rumores dão conta que Bringel não apoiará Pimentel

alt

alt

Uma coisa é certa, entre essas duas velhas ‘raposas’ da política local, nem Pimentel confia em Bringel e nem Brigel em Pimentel.

Por Everaldo Paixão / Foto: Rafael Diniz

As especulações como sempre estão motivando e acelerando os bastidores da política em Araripina, inclusive, para lembrar daqueles que caíram no ostracismo e tentam se reerguer se aproveitando desses expedientes.

As especulações que fazemos aqui, sempre estão munidas da arma da fidelidade aos fatos, e os últimos que fomos hipoteticamente protagonistas para informar do que poderia realmente acontecer, foram todos concretizados.

Com relação aos boatos de que o ex-prefeito e ex-deputado Emanuel Bringel (PSDB) romperia os laços políticos com o pré-candidato Raimundo Pimentel (PSL) (mesmo ainda em estádio incipiente), e que as conversações e as articulações estariam sendo realizadas pelo empresário e Presidente do Diretório Municipal do Solidariedade – Geraldo Nascimento,   fomos ouvir diretamente da fonte especulada se o fato tinha realmente um fundo de verdade. Veja o que disse Bringel pelo whatsapp:

– [10:00, 6/5/2016] Bringel Pai: Estou firme com o 17 ok

 – [10:01, 6/5/2016] Bringel Pai: Meu filho e candidato a vice com o 17ok

Como a política de Araripina virou um “angu de caroço” e não sabemos mais em quem acreditar, não estou afirmando e nem consolidando o que não podemos decidir, mas apenas noticiando o fato como ele foi informado.

Tudo isso faz parte desse novelo político que ainda terá muitos capítulos para ser desenrolado.

Dia 02 de outubro, é o epílogo.

alt

Livro sobre Arraes é lançado em seminário do PSB

alt

altEvento contou com a presença da filha do eterno líder do PSB, Ana Arraes

Assessoria PSB Nacional/Foto: Humberto Pradera

Dando prosseguimento às comemorações dos “100 anos de Miguel Arraes”, foi lançado o livro Processo de Anistia Funcional de Miguel Arraes, de autoria do advogado Antônio Campos, neto do ex-governador de Pernambuco. A noite de autógrafos foi realizada durante o segundo dia de atividades do seminário “Cidades Inclusivas”, que reuniu 850 pré-candidatos a prefeito do PSB, em Brasília. O evento foi realizado pela Fundação João Mangabeira (FJM) e pela Direção Nacional do PSB.

Irmão de Eduardo Campos, Antônio Campos relata no livro o julgamento do processo de anistia funcional na Comissão de Anistia do Ministério da Justiça. Como advogado, foi quem apresentou a causa, juntamente com Ana Arraes, à época também advogada e hoje, ministra do Tribunal de Contas da União. Ana Arraes é filha de Miguel Arraes.

O autor pontuou o processo jurídico que gerou a publicação, enquanto o presidente Nacional do PSB, Carlos Siqueira, lembrou da prioridade no atendimento às demandas dos segmentos mais vulneráveis da sociedade em todos os mandatos exercidos por Miguel Arraes.

“Por conhecer, conviver com sua família e trabalhar diretamente com o Arraes, posso confirmar sua luta contra o sofrimento dos homens e mulheres mais pobres, sem oportunidades e esquecidos pelo poder público. Miguel Arraes destinou todas as energias para mudar esse panorama e foi reconhecido pelos serviços que prestou no Estado de Pernambuco e no Brasil, alcançando visibilidade internacional ao praticar o socialismo nas ações de governo”, afirmou Siqueira.

A publicação é um registro documental da anistia funcional que o Estado brasileiro concedeu ao ex-governador em reconhecimento aos 71 anos que dedicou à prestação de serviços ao Brasil. Arraes afirmava que a anistia política havia sido concedida pelo povo brasileiro. A revisão dos assentamentos de funcionário público coube ao governo brasileiro, que posteriormente formalizou um ato de desculpas públicas pela arbitrariedade que cometeu contra o político.

alt

Mantega e Coutinho usaram o BNDES para pedir doação, diz Odebrecht

alt

altCobranças seriam feitas a empresas com projetos fora do país; ambos negam acusação

Folha de São Paulo

Marcelo Odebrecht relatou a procuradores da Operação Lava Jato, em roteiro para negociar sua delação premiada, que o presidente do BNDES, Luciano Coutinho, e o ex-ministro da Fazenda Guido Mantega eram os responsáveis por cobrar doações para a campanha de Dilma Rousseff em 2014.

Segundo o empreiteiro, ex-presidente e herdeiro do grupo que leva seu sobrenome –e que está preso desde junho de 2015 no Paraná–, Coutinho e Mantega dividiam a tarefa de obter o compromisso de doações entre empresários que tinham financiamento do BNDES para projetos no exterior.

As declarações de Odebrecht são uma tentativa de fechar acordo de colaboração com o qual conseguiria benefícios, como a redução de pena. Ele já foi condenado a 19 anos e 4 meses de prisão por corrupção, lavagem de dinheiro e por integrar organização criminosa.

A delação da Odebrecht – Executivos da empresa presos em 19.jun.15 e suas respectivas penas

Apesar das revelações, a Lava Jato ainda não fechou o acordo de delação premiada. Os procuradores cobram que o empresário explique como funcionaria o esquema de financiamento de projetos no exterior de empreiteiras brasileiras por meio do BNDES.

A Folha apurou que a Lava Jato acredita que Odebrecht pode trazer novidades nesta área, na qual o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva defendia interesses de construtoras brasileiras na disputa de projetos na América Latina e na África.

As obras financiadas pelo banco de fomento no exterior e executadas pela Odebrecht tiveram um salto a partir de 2007. De 1998 a 2006, a média anual de financiamento de obras da empresa fora do Brasil era de US$ 166 milhões. De 2007 a 2014, passou para US$ 1 bilhão. 

alt

Futuro ministro de Temer nega corte no Bolsa Família

alt

altCotado para o Desenvolvimento Social, deputado Osmar Terra critica Dilma.

Agência O Globo

BRASÍLIA — Futuro ministro do Desenvolvimento Social em um eventual governo Temer, o deputado Osmar Terra (PMDB-RS) negou que programas sociais serão cortados, como vem dizendo em vários discursos a presidente Dilma Rousseff, e disse que Dilma busca “manipular” a opinião pública com sua “gestão desastrada quebrou o país”. Terra, que foi escalado por Temer para rebater as acusações da presidente, pode ser ministro na próxima semana, caso o plenário do Senado vote pelo afastamento de Dilma.

“Na proposta do PMDB ‘Travessia Social’ não existe uma linha sequer falando em diminuição dos recursos do ‪#‎Bolsa Família, nem do número de famílias que participam dele. Vamos manter e aprimorar o programa. Até porque, com o desastre econômico que Dilma nos proporciona, é bem provável que aumente o número de famílias necessitadas”, escreveu Osmar Terra em uma rede social.

Ele ressalva que o governo vai reavaliar o programa:

“Não podemos abrir mão de avaliar quem realmente necessita dele”.

Para Terra, Dilma fala de um “Universo Imaginário”, no qual o PT é o “único” preocupado com a população pobre. O parlamentar também afirmou que a gestão de Dilma fez os “maiores cortes da história no orçamento social”.

“A presidente Dilma fala de um Universo Imaginário, onde seu governo é perfeito e seu partido é o único que se preocupa com os pobres”, declarou o parlamentar, e completou: “Ao tentar manipular a opinião pública, ignora que sua gestão desastrada quebrou o país, e que, pedalando, reduziu a renda de todos os brasileiros, inclusive dos mais pobres. Foi o governo Dilma que fez os maiores cortes da história no orçamento social, diminuindo em R$ 20 bilhões os recursos da Saúde Pública em 2016”.

Há mais de uma semana, a presidente tem recorrido ao expediente de acusar o grupo de Temer de pretender cortar programas sociais, em discursos principalmente a uma plateia predominante de beneficiários.

— Se falassem para vocês, vocês votariam em quem quer diminuir de 47 milhões para 10 milhões? Querem jogar para escanteio 36 milhões de brasileiros. Não votariam não — afirmou Dilma para trabalhadores da usina de Belo Monte, em Vitória do Xingu (PA) na última quinta-feira.

Em visita a obras do eixo norte do projeto de integração do rio São Francisco, em Cabrobó (PE) na sexta-feira, Dilma acusou o eventual governo de valer-se de eufemismos para disfarçar intenções de reduzir gastos sociais.

— Resolveram que essa crise tem que ser enfrentada reduzindo só programa social. Reduzindo. Às vezes, eles mudam a palavra para “rever”, às vezes é “revisitar”, outras vezes é “focar”. Mas é isso que está em curso. Então vamos aqui pensar nós todos juntos — declarou, e complementou:

— É porque se forem para eleição direta, o povo não vota neles. É por isso.

alt

Lava-Jato: Janot denuncia Gleisi e Paulo Bernardo ao STF

alt

altSegundo investigações, campanha da senadora em 2010 teria recebido R$ 1 milhão desviados da Petrobras.

Agência O Globo

BRASÍLIA — O procurador-geral da República, Rodrigo Janot, apresentou ao Supremo Tribunal Federal (STF) denúncia contra a senadora Gleisi Hoffmann (PT-PR), o marido dela, o ex-ministro Paulo Bernardo, e o empresário Ernesto Kugler. Eles teriam cometido corrupção passiva e lavagem de dinheiro. Segundo as investigações da Lava-Jato, a campanha de Gleisi ao Senado em 2010 recebeu R$ 1 milhão do esquema de desvios de dinheiro da Petrobras. Há indícios de que o dinheiro foi entregue pelo doleiro Alberto Youssef. A quantia teria sido paga em quatro parcelas a Kugler, a pedido de Gleisi e do marido.

O ministro Teori Zavascki, relator da Lava-Jato no STF, vai avaliar a denúncia e levar o caso para a análise da Segunda Turma do tribunal, formada por cinco integrantes. O colegiado pode recebê-la ou simplesmente arquivá-la, por falta de provas suficientes para justificar a continuidade das investigações. Se a denúncia for recebida, o inquérito será transformado em ação penal, e os investigados, em réus. Não há data prevista para isso acontecer.

Uma das principais vozes do governo no Congresso Nacional, Gleisi foi ministra da Casa Civil no governo Dilma Rousseff entre junho de 2011 e fevereiro de 2014. Paulo Bernardo foi ministro do Planejamento no governo Lula, de 2005 a 2011, e das Comunicações já no governo Dilma, de 2011 a 2015.

alt

Mulher de João Santana diz que JBS (Friboi) pagou caixa 2 ao PT

alt

altMonica Moura afirmou à Lava-Jato que a empresa quitou dívida com gráfica.

Por Thiago Herdy /O Globo

SÃO PAULO — A mulher do marqueteiro João Santana, Monica Moura, afirmou a procuradores — em depoimento durante negociação para fechar acordo de delação premiada — que a JBS pagou caixa 2 à campanha pela reeleição de Dilma Rousseff. Segundo o relato, a empresa pagou diretamente a dívida do PT com a gráfica Focal Confecção e Comunicação Visual, de São Bernardo do Campo, no ABC paulista. Este pagamento não está declarado à Justiça Eleitoral. A JBS doou R$ 361,8 milhões nas eleições de 2014, legalmente. A empresa nega veementemente a afirmação, diz que vasculhou todos os seus arquivos e não encontrou registro do suposto pagamento.

A Focal é a segunda maior fornecedora da campanha de Dilma e Michel Temer, em 2014, e pertence ao empresário Carlos Cortegoso, que presta serviços ao PT desde os anos 90. Segundo Mônica, o então tesoureiro do PT, João Vaccari Neto, determinava que serviços gráficos de campanha deviam ser concentrados nas empresas de Cortegoso, porque ele aceitava receber os pagamentos depois das campanhas.

O GLOBO apurou que a Focal emitiu notas fiscais de serviços para a JBS, mas nunca imprimiu peça ou fez serviços para a empresa, maior processadora de proteína animal do mundo, que tem BNDES e Caixa como sócios, com 27% do capital. As notas emitidas para os pagamentos foram entregues pessoalmente na sede da JBS, em SP, por funcionários de Cortegoso.

Os pagamentos em caixa 2 da JBS à campanha de Dilma foram citados por Mônica em um dos anexos produzidos por sua defesa e levados ao Ministério Público Federal para tentar acordo. Os procuradores têm resistido a aceitar, por considerar que a colaboração teria mais informações para relatar do que o apresentado.

Na última semana, Mônica e Santana foram denunciados pelo MPF por corrupção passiva e lavagem de dinheiro, por pagamentos feitos por fornecedores da Petrobras aos dois, no Brasil e no exterior.

alt