Segundo ele, o Canal do Sertão irrigaria 170.000 hectares, em Santa Filomena, Santa Cruz da Venerada, Ouricuri, Ipubi, Granito, Bodocó, Araripina e Trindade.
Da asessoria do ex-deputado
O ex-deputado Osvaldo Coelho (DEM), voltou a posicionar-se, em Petrolina, contra o projeto de transposição do rio São Francisco, obra que já está mais de 70% concluída e cuja inauguração está prevista para 2016.
Ele diz que a solução para o semiárido nordestino é a irrigação e continua defendendo com unhas e dentes a construção do “Canal do Sertão”.
De acordo com o parlamentar, a vazão do ‘Velho Chico’ é a menor dos últimos 50 anos: menos de 1000 m³/segundo.
“Quando surgiu a ideia da transposição, Pernambuco já tinha encabeçado um projeto de interesse do seu bem estar e desenvolvimento, chamado Canal do Sertão, que percorreria 600 km e atingiria em Pernambuco 17 municípios e 01 na Bahia, ou seja, a água do São Francisco seria voltada para o vale do São Francisco. Mas aconteceu uma ideia insensata do então ministro Ciro Gomes, e uma atitude ignorante do presidente Lula, abraçando a ideia da transposição”, afirmou.
Osvaldo diz que ficou contra a transposição porque seu foco era levar água para outros estados, ao passo que o Canal do sertão levaria água apenas para Pernambuco e a Bahia.
“Acho que me posicionei de forma correta, sobretudo agora que o rio emagrece e assusta”, disse o ex-parlamentar.
Segundo ele, o Canal do Sertão irrigaria em Dormentes 8.000 hectares, em Santa Filomena 160, em Santa Cruz da Venerada 11.000, em Ouricuri 45.000, em Parnamirim 9.000, em Ipubi 1.400, em Granito 924, em Exu 1.200, em Bodocó 9.000, em Araripina 2.500, em Moreilândia 349, em Trindade 12.000, em Afrânio 1.000, em Cedro 2.000, em Serrita 2.000, totalizando 170.000 hectares.